Gerente de Seguro Garantia da Zurich, Guilherme Ramiro está otimista para 2021 quando o assunto gira em torno de grandes obras. O executivo conversou com a equipe do CQCS sobre as soluções desenvolvidas pela companhia para o segmento e analisou as perspectivas para os próximos meses.
“Devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, muitas obras que estavam em andamento tiveram que ser interrompidas, seguindo as orientações de governos e órgãos de saúde pública, a fim de conter a expansão do vírus. Por conta disso, todos os setores tiveram que se readaptar e adequar a um novo cenário, no qual alguns de seus projetos foram interrompidos temporariamente, gerando atrasos no cronograma de obras. No entanto, passada a euforia negativa da pandemia e constatada a menor retração da economia, temos observado uma retomada considerável em projetos de construção civil voltados ao segmento residencial, assim como recuperação financeira consideravelmente satisfatória por parte das principais construtoras e da cadeia como um todo”, afirma.
Ele lembra que, de acordo com o Ministério da Infraestrutura, até o início deste mês de dezembro, o país captou mais de R$ 26 bilhões em investimentos com o leilão de 32 ativos entre portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. O programa de concessões seguirá em 2021 com muito mais oportunidades para os investidores.
“Como o seguro de Riscos de Engenharia acompanha o ritmo da construção civil, pois tem por finalidade garantir a indenização contra acidentes de origem súbita e imprevista ocasionados durante a construção de obras civis ou a instalação e montagem de equipamentos, quando houver a retomada, estamos otimistas de que haverá muitas oportunidades para a Zurich”, pontua.
O Gerente de Seguro Garantia da Zurich destaca que, no segmento de pequenas obras e reformas, a seguradora conta com seguros desde pequenas reformas até obras com valor máximo de R$ 20 milhões, com contratação de forma simplificada. A cobertura básica inclui proteção contra incêndio, raio, explosão, fenômenos da natureza, erros de execução, desmoronamento, roubo ou furto qualificado, entre outros. Já as coberturas adicionais são: despesas de desentulho, despesas extraordinárias, equipamentos móveis ou estacionários, erro de projeto, responsabilidade civil, propriedades circunvizinhas, honorários de peritos, entre outras.
“Para as grandes obras, oferecemos ao mercado o seguro de Riscos de Engenharia, destinado a atender às necessidades das empresas da construção civil e montadoras de equipamentos, e para grandes projetos de infraestrutura. O produto oferece na cobertura básica os riscos de incêndio, raio, explosão; fenômenos da natureza (vendaval, granizo etc.), inundação/alagamento, queda de barreiras/desmoronamento, erros de execução (danos indiretos), impacto de veículos, queda de aeronaves e roubo ou furto qualificado”, acrescenta, e completa: “Prevê ainda as seguintes coberturas adicionais, como despesas extraordinárias; tumultos, manutenção simples, ampla e garantia; despesas de desentulho; equipamentos móveis ou estacionários; erro de projeto (Obras Civis); risco de fabricante (Instalação e Montagem); responsabilidade civil geral/cruzada; danos morais (Responsabilidade Civil); Lucros Cessantes (Resp. Civil); Propriedades Circunvizinhas (Bens do Segurado); Obras Concluídas; Obras Aceitas ou Colocadas em Operação; Honorários de Peritos; Afretamento de Aeronaves; Armazenagem fora do Canteiro de Obras; Recomposição de Documentos; Incêndio após o Término da Obra; Stand de Vendas; Transporte Terrestre; Ferramentas de Pequeno e Médio Porte; Equipamento de Escritório e Informática; Despesas de Combate a Incêndio; Autoridades Públicas; Erros e Omissões; Perda de Lucros Esperados, entre outras”.
Na visão do executivo, é importante que o Corretor de Seguros fique atento às novas soluções e produtos desenvolvidas pela companhia para o segmento. “As perspectivas nesse setor são as melhores, com diversas possibilidades, de norte a sul do país. Antes da pandemia, o seguro para pequenas reformas era contratado, majoritariamente, por edifícios residenciais e comerciais, hospitais, shoppings, hotéis e academias, com apólices de duração entre dois e doze meses. Com a retomada da economia, esse mercado tende a se reaquecer”, diz, enfatizando em seguida: “Mas há outro motivo para os corretores parceiros atentarem-se ao segmento de seguro garantia de infraestrutura: a Zurich conta com uma equipe de subscrição especializada, bem como equipe de Risk Engineering própria, com suporte aos corretores em relação às exposições da obra, de forma a minimizar esses riscos”.Ramiro ainda faz alerta para o Corretor que quer atuar no ramo. ”O corretor precisa conhecer minimamente os riscos de cada segmento do seguro. No caso dos seguros de garantia de pequenas ou grandes obras, esse profissional pode buscar suporte com seu gerente comercial, que poderá orientá-lo. Além disso, a Zurich conta com diversos treinamentos que, mesmo em tempo de pandemias, continuaram (e continuam) acontecendo, só que de forma virtual”.
Ele destaca ainda a facilidade do processo de contratação do seguro para pequenas obras e reformas, que é feito de maneira rápida e fácil, e não necessita de um subscritor especializado para ser emitido. “A Zurich deixa as informações gravadas em seu portfólio, que monta as características desse seguro com as coberturas e riscos, e conforme o segurado manda as informações, preenche e faz a cotação”, garante Guilherme Ramiro, que conclui: “Quero também enfatizar a importância de contratar uma apólice de seguro de riscos de engenharia: ela possibilita ao segurado – que pode ser o construtor ou o proprietário da obra – mitigar possíveis prejuízos que podem ocorrer durante a construção de um determinado empreendimento ou a instalação e montagem de equipamentos. E, sabemos o quanto um canteiro de obras pode ser um local arriscado. Portanto, a apólice de seguro de Riscos de Engenharia é uma decisão certa para transferir o risco e minimizar eventuais perdas”.
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