Notícias | 13 de setembro de 2018 | Fonte: O Tempo

Zema quer seguradoras para fábricas de fogos de artifício

Para candidato do Novo, crescimento econômico está ligado à segurança

município de Santo Antônio do Monte, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, é conhecido por dois motivos. Além de ser o segundo maior produtor de fogos de artifícios do mundo (só perde para a China), é também uma cidade que coleciona tragédias em decorrência dessa atividade econômica. De 2013 até o momento, o Sindicato dos Trabalhadores das Fábricas de Fogos de Artifício da cidade confirma pelo menos 13 mortes devido a explosões nas empresas da região.

O candidato ao governo de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) visitou nesta quarta-feira (12) o município e se indignou com a situação. Segundo o postulante, a ineficácia de fiscalização nessas empresas pode “matar o cidadão”. Ele defende a obrigatoriedade de contratação de seguros para as fábricas.

“Crescimento econômico com segurança é plenamente possível. Temos exemplos de vários países que, na medida em que foram se desenvolvendo, incorporaram procedimentos de segurança a suas atividades produtivas. A segurança foi caminhando lado a lado com esse desenvolvimento”, pontuou. A sugestão do aspirante ao Palácio da Liberdade é obrigar que os empresários trabalhem com seguros. “Minha proposta é que todo fabricante de fogos de artifício seja obrigado a contratar uma seguradora, que, em caso de sinistro, teria de ressarcir os cofres públicos e também a família do afetado”, considera.

Aprimorar. Para o candidato, os técnicos da seguradora poderiam aperfeiçoar os mecanismos de defesa do trabalhador. “Mais uma vez, é o Estado dando lugar para a iniciativa privada, que teria como fazer muito melhor e provocar maior arrecadação. No Brasil, mais de 3.000 mortes por ano são causadas por deficiência do setor público. Como as mortes nas estradas, que têm fiscalização deficiente”, complementou.

Segurança. Ainda no Centro-Oeste mineiro, Zema falou sobre a necessidade de melhorar a segurança nas cidades pequenas. O candidato relembrou que criminosos têm aproveitado o reduzido número de policiais nesses locais para explodir caixas eletrônicos, por exemplo. “Precisamos de mais videomonitoramento, principalmente nas estradas, que poderiam detectar movimentos de suspeitos que se deslocam de uma cidade para outra”, propôs.

Além disso, o candidato ponderou que é preciso equipar melhor as polícias e investir em inteligência e integração. “Hoje, pouco se faz em termos de comunicação entre as polícias de uma região para outra”, finalizou. O postulante esteve nesta quarta-feira também em São Sebastião do Oeste, em Carmo do Cajuru e em Divinópolis.

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