Notícias | 12 de agosto de 2003 | Fonte: CQCS - Centro de Qualificação do Corretor de Seguros

Vendas do VGBL explodem e Susep refaz projeções

O VGBL continua distorcendo os números relativos ao comportamento do mercado de seguros. Segundo a última projeção da Susep, o ramo vida, graças às vendas daquele tipo de produto, vai gerar o equivalente a 37% da receita global do mercado neste ano, deixando bem para trás a carteira de automóveis, cuja fatia, de acordo com a autarquia, deverá ficar em 30% do faturamento total das seguradoras. Mas, a própria Susep admite que, sem o VGBL, a participação do segmento vida cai para apenas 17,9%. Vale lembrar que essa projeção não leva em conta o desempenho do seguro saúde, hoje sob a jurisdição da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Segundo a Susep, as seguradoras vão faturar cerca de 29,6 bilhões em 2003, o que representará, se for confirmado, um incremento de 24,5% em relação ao montante apurado no ano passado. Também nesse caso, há uma forte influência do VGBL. Sem considerar as vendas esperadas desse produto, o percentual de crescimento projetado não passa de 12,7%.
Em julho, a autarquia divulgou projeção de crescimento de 19,8% para este ano. A mudança se deve ao comportamento do VGBL, cujas vendas continuam superando as expectativas, e as novas previsões de crescimento do PIB (1,56%) e do IPCA (10%), publicadas no Boletim Focus do Banco Central, no início deste mês.
Para 2004, a expectativa da Susep é a de um faturamento da ordem de R$ 32,9 bilhões, sem o ramo saúde, e de crescimento de 11,1%.
As vendas de VGBL corresponderam a 49% das vendas do ramo vida em 2003, até junho. Entre o primeiro semestre de 2002 e mesmo período no atual exercício, o ramo vida cresceu 70%. Entretanto, se for expurgado o faturamento do VGBL, há um decréscimo de 2,5% da carteira.

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