Notícias | 3 de outubro de 2005 | Fonte: Jornal do Commercio

Vendas crescem acima de 12% no terceiro trimestre

Faturamento chega a R$ 10,5 bilhões, sem o ramo saúde Estimativas da Superintendência de Seguros Privados (Susep) indicam que o mercado de seguros brasileiro, sem o ramo saúde, faturou no terceiro trimestre do ano, que fecha hoje, R$ 10,521 bilhões 12,7% a mais do que a receita realizada de julho a setembro de 2004. A carteira de automóvel, aliada à cobertura de responsabilidade civil, pelos cálculos da autarquia, subiu 5,3%, com R$ 2,840 bilhões captados. Nos planos de vida resgatáveis, do tipo VGBL, a captação chegou a R$ 2,850 bilhões, alta de 9,6%. Em seu último Relatório Mensal de Acompanhamento do Mercado Supervisionado, relativo a setembro, divulgado recentemente, os técnicos da Susep mantiveram a estimativa de faturamento da atividade de seguros para o ano praticamente inalterada, frente ao estudo anterior. As contas indicam que o ano fechará com receita de R$ 41,773 bilhões, sem o seguro-saúde, contra R$ 41,830 bilhões projetados no mês passado, uma ligeira diferença a menor de R$ 57 milhões. A pequena variação deve-se às novas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e da evolução da inflação, medida pelo IPCA. De lado a influência que os indicadores econômicos exercem no comportamento das vendas de seguros, pelos cálculos da Susep, se confirmados, as seguradoras vão romper 2005 com expansão nominal próxima a 11,4%, em relação ao faturamento efetivado no exercício de 2004. Carteira de automóvel fechará o ano 11% maior Segundo o estudo, o ramo de veículos, que perdeu espaço para o plano de vida gerador de benefício livre (VGBL) no ano passado, voltou à condição de maior carteira em faturamento, no decorrer dos sete primeiros meses do ano. Enquanto as vendas do seguro automóvel subiram para 30% do total do mercado, as do VGBL recuaram para 23%. O estudo da Susep indica que o seguro de automóvel, incluindo a cobertura de responsabilidade civil, encerrará o ano com faturamento da ordem de R$ 11,461 bilhões, estimativa que, caso seja efetivada, resultará em um crescimento próximo de 11%, igualando-se à média de expansão projetada para o mercado geral. Em relação ao VGBL, a previsão é do produto captar outros R$ 11 bilhões, alta de 4,5% sobre a receita efetivada em 2004. O relatório põe na nova legislação tributária dos fundos, que entrou em vigor em janeiro, a responsabilidade pela queda do VGBL (como também do PGBL) verificada até julho. Mas, segundo a Susep, as vendas do produto deram sinais de recuperação nos últimos meses. O mesmo não ocorreu com o PGBL, um plano de previdência gerador de benefício, que continua em baixa (retração de 11% até julho). A captação acumulada da previdência privada nos sete primeiros meses do ano caiu 5,3%, sobre igual período de 2004, com os planos tradicionais crescendo apenas 1,3%.

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