Notícias | 11 de maio de 2004 | Fonte: Maxpress

Unimed vê maior compreensão da ANS na divulgação do reajuste dos Planos de Saúde

UNIMED VÊ MAIOR COMPREENSÃO DA ANS NA DIVULGAÇÃO DO REAJUSTE DOS PLANOS DE SAÚDE
O reajuste de até 11,75% para os planos de saúde, anunciado pela Agência Nacional de Saúde (ANS), nesta sexta-feira (dia sete de maio), foi considerado “razoável” pelo presidente da Unimed do Brasil, Celso Barros. Segundo ele, embora ainda persista uma grande defasagem acumulada entre maio de 1999 e abril de 2004, que, dependendo do índice de inflação, pode chegar a 40 pontos percentuais, já se pode perceber uma compreensão da ANS para a difícil situação financeira dos planos de saúde.

“Houve um arrocho brutal nos preços praticados pelo setor, que afetou toda a cadeia da saúde, que inclui, por exemplo, médicos e hospitais”, afirma o presidente da Unimed, sistema que detém cerca de 25% do mercado brasileiro de planos de saúde. O IGPM no período, por exemplo, foi 90,2%; o ICV do DIEESE, 57,6%: e, o IPCA, 54,1%.

Os custos dos planos de saúde são fortemente impactados pelas novas tecnologias médicas, avanços que salvam vidas, mas demandam pesados investimentos, em dólar. Para manter o nível do atendimento, os planos de saúde tiveram de cortar custos, comprimir investimentos e gerenciar suas finanças com extremo cuidado. Mas, de acordo com Celso Barros, ao menos esse reajuste de 11,75% já demonstra que a ANS entendeu que o controle excessivo de preços pode destruir o segmento de planos de saúde, e isso é muito positivo.

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