Notícias | 30 de agosto de 2021

Uma nova indústria de seguros

Em um dos painéis do quarto dia de transmissões da Maratona da inovação promovida pelo JRS, a discussão girou em torno do mercado de seguros. Adilson Lavrador, diretor executivo de Operações, Tecnologia e Sinistros da Tokio Marine, Daniel Arena, superintendente regional da Capemisa Seguradora, Giovanni Balen, sócio e gestor de riscos diferenciados da Fracel Corretora de Seguros, Newton Queiroz, CEO da Europ Assistance Brasil e Pedro Mattosinho, diretor de garantia da Fator Seguradora, participaram do painel “Uma Nova Indústria de Seguros”.

Adilson ressaltou que o corretor de seguros é o canal de distribuição da companhia que procura sempre desenvolver produtos mais fáceis e diferenciados para que o corretor consiga ter uma penetração maior junto ao público. “Existe muita oportunidade, as seguradoras e os corretores estão se reinventando e vemos novas possibilidades todos os dias”, enfatizou. Daniel Arena também aposta no potencial do mercado. “Os dados que temos é de que apenas 4% da população em comparação ao PIB tem seguro. Temos um vasto caminho a percorrer para atingirmos os níveis de excelência de outros países. Vimos na pandemia a necessidade das pessoas se protegerem”, analisou. Para Giovanni Balen, o Brasil tem potencial para aumentar a participação dos seguros no PIB. “Temos muitas possibilidades para desenvolver nosso mercado. A pandemia mostrou isso”, enfatizou.

Na opinião de Pedro Mattosinho, o tema inovação não é novo. “O mercado segurador é mais lento e reticente nas suas movimentações. Agora passou a ser uma questão de sobrevivência”, destacou. Já Newton Queiroz enfatizou que existe um tema bastante interessante que é o crescimento do prêmio e a queda da margem da seguradora que demonstra que algo precisa ser feito. “Isso significa criar produtos que nunca foram criados antes e que possam ser pagos por essa classe menos favorecida que é a maior parte da população no país”, disse. Para Queiroz, microsseguros são ‘quadrados’ em poder atender e pensar em como fazer coisas novas. “Falando em seguro auto, por exemplo, existe um público que não vai comprar seguro porque não vende para essa pessoa uma assistência de guincho? E embute um seguro de perda total. Precisamos ter um olhar diferente de como  podemos oferecer produtos para essas pessoas”, analisou.

A Maratona da Inovação foi até sexta, dia 27, no canal do Youtube do JRS.

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