Notícias | 29 de agosto de 2005 | Fonte: Jornal do Commercio

Títulos geram renda no semestre

Pelo segundo mês consecutivo, o mercado de títulos de capitalização bate recorde em seu faturamento mensal e alcança, em junho, a receita de R$ 607,7 milhões. Para se ter uma idéia da evolução do setor, esse resultado, recém-totalizado, foi superior ao mês de maio quando o segmento obteve R$ 580,8 milhões.

As reservas de capitalização contribuem para consolidar essa boa fase, já que somaram, também em junho, R$ 9,8 bilhões, o que representa um crescimento de 13% sobre o mesmo período do ano passado.

Vice-líder da Região Norte e no 19º lugar no ranking nacional, o Amazonas faturou nos primeiros seis meses do ano R$ 24,9 milhões.

Na classificação regional, a primeira colocação é ocupada pelo Pará com R$ 44,4 milhões de receita, e Rondônia fica na terceira posição com R$ 16 milhões.

Esse cenário é impulsionado pela diversidade de produtos oferecidos pelas companhias que compõem o setor, por meio de títulos com valores entre R$ 5 e R$ 5.000.

`As empresas estão apostando no desenvolvimento de títulos que atendam a necessidades de um público variado, de todas as classes sociais. Somado a isso, a estabilidade da economia do país vem permitindo que o brasileiro encontre na capitalização uma alternativa para poupar uma parte de seus rendimentos`, destacou Rita Batista, presidente da Comissão de Capitalização da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização).

O mercado encerra o primeiro semestre deste ano com faturamento de R$ 3,3 bilhões, cifra 4% superior aos primeiros seis meses de 2004.

Oportunidade de guardar dinheiro

Para Albano Gonçalves, consultor especializado em seguros e professor da Funenseg (Fundação Escola Nacional de Seguros), os atrativos da capitalização residem na oportunidade do consumidor guardar dinheiro de uma maneira segura e de concorrer a premiações.

`Além disso, os clientes se identificam com o apelo lúdico de prêmios e sorteios e persistem no pagamento das mensalidades para ampliar suas chances de ser contemplados. Caso isso não ocorra, receberão seu dinheiro de volta corrigido pela TR`, comentou Gonçalves.

Na classificação nacional, São Paulo está na primeira colocação com R$ 1,2 bilhão de faturamento e 37,8% de participação no segmento, o Rio de Janeiro está na segunda posição com 11,2% de presença e R$ 370,2 milhões de receita e Minas Gerais ocupa o terceiro lugar com R$ 291,7 milhões e detém uma fatia de 8,8% do mercado.

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