Notícias | 28 de agosto de 2020 | Fonte: CQCS Innovation

Terceira parada do CQCS Innovation Latam supera marca de 2 mil inscritos

O Seguro de Vida ganhou mais notoriedade e visibilidade ao redor do mundo, após o alto índice de morte fruto da Covid-19. Essa foi a avaliação feita pelos convidados da terceira parada do “CQCS Innovation Latam”. O evento, que alcançou a marca de 2.000 inscritos, foi mediado por Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS e  teve como tema central “Seguro de Vida na nova ordem mundial”. Estiveram presentes Luciano Lopatin, Vice President, Geb Multinationals & Latam Business Development & Global Relationship Management na MetLife; Marcelo Mello, Vice-presidente de Investimentos, Vida e Previdência da SulAmérica, David Azzarito, Vice-presidente, sênior, Ohio National Financial Services e  Albert Costa, CTO da Samplemed. 

SULAMÉRICA – Marcelo Mello trouxe para os palestrantes a visão de que a pandemia tem feito as pessoas repensar como proteger sua família de catástrofes e eventos como a pandemia. “Acreditamos que alguns indicadores vão afetar o seguro de vida no Brasil”, disse.

Mello também afirmou que a SulAmérica tem como objetivo proteger a vida de seus segurados em todas as fases de suas vidas. “Temos uma base muito grande, mais de sete milhões de clientes, 4 milhões em saúde e odontologia. Somos bem capitalizados e isso é importantes em tempos de crise, porque continuamos a investir em tecnologia”. 

O executivo ainda explicou que a pandemia trouxe expressivas mudanças para a SulAmérica. “Antes da pandemia o número de consultas virtuais eram 500, 600, mês passado tivemos 70.000. Além disso, em seis meses, treinamos 41.000 corretores em programas digitais, esse é o número total de 2019. Temos investido para que os Corretores tenham uma melhor performance”. 

No que diz respeito ao cenário do seguro de vida, o executivo explicou: “No futuro, o seguro de vida será muito importante no Brasil. Quando nós analisamos só os individuais dá para ver que a penetração ainda está baixa (apenas 4% da população). No entanto, o que estamos projetando para o seguro de vida é que haverá um crescimento de 15% ao ano, o que é uma oportunidade muito grande para todos nós. A reforma previdenciária vai melhorar ainda mais sua projeção”.

METLIFE – Por sua vez, Luciano Lopatin enfatizou sobre a baixa penetração do seguro de vida da sociedade, De acordo com ele, a falta de entendimento da sociedade sobre a importância desse produto, faz com que o preço ainda seja um fator decisivo. “Comecei a pensar nos fatores que influenciam no seguro de vida. Estamos em um setor onde é muito difícil inovar e muito fácil copiar”.

Luciano também questionou se a categoria está se esforçando para oferecer, ao menos, o básico do produto de seguro de vida. “Sempre existe espaço para melhorar. Quando fazemos o básico, aí sim estaremos prontos para inovar e buscar a disrupção. Ninguém vai comprar seguro se a empresa não tiver o básico customizado”.  

O executivo apresentou uma pesquisa realizada no México e no Chile sobre as principais preocupações das pessoas hoje em dia. Entre abril e maio e, as respostas foram: saúde, família e a possibilidade de infecção com a covid-19. Nas questões financeiras, as pessoas acreditavam que iriam gastar mais com fundos de emergências. “As pessoas vão gastar menos para poupar mais e enfrentar qualquer problema que venha pela frente. Os produtos de seguro de vida também aparecem na pesquisa, então vemos uma perspectiva de aumento”, explicou. Também foi questionado sobre as pessoas terem seguro de vida ou vontade de continuar tendo “Uma boa parte deles pensa em aumentar a cobertura ou adquirir um”. 

OHIO NATIONAL FINANCIAL SERVICES – David apresentou um panorama do mercado de seguros na América Latina, ele pontuou que é um momento de inflexão para o setor de seguros. “Os modelos de pensão dos EUA estão quase acabando. Constantemente há pressão política sobre os recursos”.

Com isso, de acordo com ele, a população começou a apresentar um interesse pelos produtos de seguros, graças às incertezas trazidas pela pandemia. “Vemos que essa demanda tem subido e queremos desencadear essa mudança. Todos nós temos o papel de educar nossos clientes sobre os riscos que eles correm e mostrar produtos, inclusive o seguro de vida, como uma maneira de proteção”. 

Ele também falou sobre as oportunidades que o setor de seguros possui. “A demanda existe, precisamos suprir essa tendência. Acreditamos que há chances de servir melhor ao nosso mercado, muitas vezes não fazemos o que deveríamos. Os produtos podem ser customizados, as pessoas são diferentes, têm necessidades diferentes, níveis de proteção diferentes ao longo de vida. Precisamos entender isso”. 

“Insurtech of the month” – Na apresentação da SampleMed, como “Insurtech of the month”, Albert Costa explicou que a empresa representada possui mais de 30 anos de experiência e iniciou suas atividades como uma prestadora de serviço de saúde que oferece soluções integradas para empresas de seguro, com avaliação de riscos médicos.

“Temos ferramentas, serviços inovadores para ajudar na subscrição. Somos uma empresa brasileira, mas nossas soluções e plataformas estão na América no Norte e Latina”, explicou. O executivo ainda pontuou que as empresas de seguro vão ter que responder de um jeito diferente a esse momento de covid. 

“A crise atual acelerou a digitalização, por exemplo. A covid-19 tornou urgente o processo para simplificar e digitalizar o seguro, oferecendo nosso produtos e serviços de maneira mais conveniente”, disse. 

A pandemia trouxe muitas mudanças nas relações e nas rotinas, o processo de consultas médicas ganhou um novo formato. “O processo de subscrição deve se adaptar usando modelos de dados, processos e tecnologias. Nossa empresas precisam entender que a tecnologia é fundamental para mudar o jogo. Nossa empresa dá suporte a empresas de seguros. Por causa disso, tivemos um papel muito importante no primeiro semestre deste ano. Tivemos que nos adaptar e crescer, tentamos entender os produtos oferecidos. Hoje temos subscrição por vídeo, conseguimos fazer reconhecimento facial para evitar fraudes, também temos reconhecimentos de voz”, explicou.

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