Carlos Magnarelli, CEO da Liberty Seguros, participou do CQCS Bate Bola nesta terça-feira, 10. O executivo conversou com Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS sobre o momento atual da companhia e as ações realizadas para o crescimento dos Corretores.
Magnarelli lembrou que as pessoas estão em primeiro lugar na Liberty e relatou algumas medidas adotadas pela companhia durante a pandemia. “Falamos dos corretores, clientes e fornecedores. A primeira coisa que fizemos foi enxergar a situação que era uma crise grande”, pontuou.
Ele comentou que a companhia já pagou 350 indenizações de seguro de vida de mortes por covid.
Magnarelli contou que há pouco tempo foi lançada uma plataforma, “Meu momento de vida” que ajuda o cliente ver o valor do seguro de vida. “O corretor envia o link para o cliente que preenche todos os dados. É intuitivo, é uma consultoria eletrônica que o corretor dá para o cliente que consegue fazer um levantamento de quanto precisa para arcar com a educação dos filhos, inventário, por exemplo”, explicou.
Ele ainda falou que a companhia não foi afetada pela crise. Ele disse que a companhia conseguiu crescer em muitos setores. “É um momento atual muito bom para a Liberty. Até setembro, no mercado de seguros patrimoniais, crescemos cerca de 9%; em auto 7%; residência, 47%, e pessoas, 28%”, revelou.
O executivo disse acreditar que no futuro próximo, o cliente será mais digital e vai precisar de mais apoio. “Por isso investimos em tecnologia. Acho que no futuro as seguradoras vão se tornar uma companhia de tecnologia”, destacou.
Para ele, a tecnologia é fundamental para manter o negócio e ser mais produtivo. “Essa é a dica que eu dou para os corretores”, afirmou. Ele lembrou que na Liberty 98% das vistorias são digitais. “Antes para fechar uma apólice de fiança locatícia, era necessário uma série de documentos e hoje basta uma assinatura digital”, comparou.
Magnarelli afirmou ainda que hoje tem mais pessoas trabalhando em tecnologia do que toda a história da humanidade. “Temos que estar nessa corrida e ser mais produtivos e tentar que o corretor também seja produtivo”, alertou.
Ele afirmou ainda que seguro é um negócio transacional. “Temos obrigação de gerar mais plataformas para que o corretor seja mais produtivo. Precisamos cuidar do negócio do corretor. E somos reconhecidos por isso de que estamos fazendo a coisa certa”, destacou.