Notícias | 25 de janeiro de 2021 | Fonte: Estadão

Swiss Re cresce em seguro rural com nova estratégia

Além da modalidade agrícola, que teve avanço de 17,6%, a contratação de seguros voltados à pecuária também impulsionou os negócios

A Swiss Re Corporate Solutions (SRCS) começa a colher frutos da estratégia de profissionalizar a equipe para crescer em seguro rural. Há um ano contratou Glaucio Toyama, que por quase uma década ocupou posições de liderança ligadas ao setor agrícola no Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.

Com ele à frente da diretoria de Agronegócios, a seguradora viu crescer em 21,8% o volume vendido de apólices de seguro rural, para R$ 169,63 milhões, de janeiro a novembro. Além da modalidade agrícola, que teve avanço de 17,6%, a contratação de seguros voltados à pecuária também impulsionou os negócios, conta Toyama.

Até o fim deste ano, 2.300 corretores da Bradesco Seguros, que detém 40% de participação na Swiss Re Corporate Solutions no Brasil, terão sido treinados. “Em 2020 preparamos o terreno para corretores saberem argumentar sobre nossos produtos. A quantidade de agentes que entende de seguro agrícola no País ainda é pequena; no caso dos paramétricos e florestais, é mínima”, afirma ele. No ranking do Atlas de Seguro Rural, a empresa ocupa a sétima posição em prêmio contratado para a cultura de soja, a que concentra maior área segurada no País.

Refinamento

O plano da seguradora prevê, ainda, ampliação e aprimoramento do portfólio. Em 2020, além de seguro agrícola, ofertou produtos para proteção da pecuária bovina e leiteira e da suinocultura. Em 2021, quer levar novos produtos para grandes produtores de grãos e proteína animal, além dos setores sucroalcooleiro e de café.

Promissor

A avaliação é de que em 2021 as vendas seguirão aquecidas, com produtores capitalizados e expectativa de maior subvenção do governo ao seguro rural em 2021. Para ganhar mercado, a Swiss Re Corporate Solutions vai redistribuir seus corretores, hoje centrados em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Sul do País, para os demais Estados do Centro-Oeste, mais Triângulo Mineiro e a região do Matopiba, que reúne Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Quem guarda tem

Avançar no Centro-Oeste e no Matopiba também está nos planos da Silox, unidade de silos-bolsa do grupo Nortène. A empresa espera aumentar em 30% as vendas do produto no Brasil em 2021, para 35 mil unidades, com foco nos grandes produtores de grãos, distribuidores, cooperativas e tradings.

Sem espaço

Samir Chad, diretor comercial do Grupo Nortène, diz que os equipamentos portáteis, com capacidade de 200 até 335 toneladas, são uma alternativa à defasagem da capacidade estática de armazenagem (silos metálicos) no País, hoje de 30%. “A demanda por armazenagem em silo-bolsa tende a ser cada vez maior, pois a produção é crescente.”

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Os países da Liga Árabe receberam no ano passado 16% mais produtos do agronegócio brasileiro, ou 20,35 milhões de toneladas. Levantamento da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, antecipado à coluna, mostra que, dos 10 principais produtos enviados ao bloco, seis eram do agro. De açúcar, o volume cresceu 33% ante 2019, e o de soja, 71%.

Oportunidade

Rubens Hannun, presidente da Câmara, diz que o bloco sempre foi um importante consumidor dos produtos nacionais, mas com a covid-19 as compras aumentaram, até porque concorrentes do País tiveram interrupções na cadeia de suprimento. “O Brasil conseguiu manter o fluxo, e as exportações do agronegócio cresceram. Acreditamos que isso continue em 2021.” Compõem a Liga Árabe 22 países do Oriente Médio e do norte da África.

Alimento seguro

A BRF vai investir nos próximos três anos cerca de R$ 45 milhões na capacitação de seus 31 laboratórios, que monitoram e atestam a qualidade dos produtos da companhia. O valor será distribuído entre projetos de tecnologia, ampliação da capacidade de análise e modernização da infraestrutura. Atualmente, os laboratórios realizam quase 4 milhões de análises por ano. São 28 unidades no Brasil, duas na Turquia e uma nos Emirados Árabes. A empresa quer ser referência em segurança de alimentos.

Por dentro do assunto

O setor sucroenergético está otimista com a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, no próximo dia 1º. “Os dois principais candidatos são de Estados produtores de cana e conhecem o setor”, diz André Rocha, presidente do Fórum Nacional Sucroenergético. Baleia Rossi (MDB) é de São Paulo e Arthur Lira (PP), de Alagoas.

Na pauta

No Congresso, o setor trabalha pela aprovação da Medida Provisória sobre a tributação dos Créditos de Descarbonização, os CBIOs, e para que as distribuidoras de combustíveis não tenham vantagem na cobrança de PIS/Cofins quando adquirirem etanol importado. / CLARICE COUTO, LETICIA PAKULSKI, AUGUSTO DECKER E JULLIANA MARTINS

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