De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o segmento de seguros massificados registrou a adesão de três milhões de usuários em 2004, número que deve dar um salto para algo em torno de 10 ou 12 milhões de consumidores até o final de 2006. Com isto, a entidade estima atingir R$ 100 bilhões em reservas técnicas até lá.
Popularização
É cada vez maior o público que hoje tem acesso a um seguro de vida ou de bens. Antes limitados apenas às classes A e B, os produtos já fazem parte da vida de pessoas mais simples, pertencentes às classes C, D e E.
Os chamados seguros massificados são oferecidos por novos canais de vendas e cujas formas de contratação são simplificadas, por exemplo, por meio das faturas das concessionárias de serviços públicos. O varejo e pequenas e médias empresas de outros segmentos também estão apostando nos seguros populares.(1)
Uma pesquisa realizada pela Aon Affinity, empresa especializada no ramo, revelou que de um total de 1,5 mil pessoas, a proteção à família é uma das principais preocupações na hora da contratação do seguro, uma vez que 80% deles afirmaram desejar um seguro de vida por temerem a violência.
Outras coberturas também são almejadas pelos consumidores, como aquele que lhe garante um apoio financeiro se vier a perder o emprego. Estes produtos ainda oferecem benefícios em situações de acidentes, morte e invalidez. Cada base de dados, de empresas distintas, demanda uma especificidade.
Potencial de expansão
De acordo com Rogério Alves, vice-presidente da Aon Affinity do Brasil, a participação destes seguros sobre a riqueza de países da Europa e Ásia chega a algo próximo de 10%. Por aqui, o setor de seguros como um todo representa algo em torno de 3,24% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
`Essa relação mostra o tamanho do potencial do mercado brasileiro a ser explorado`, diz o executivo. As informações são do Diário do Comércio, periódico da Associação Comercial de São Paulo.