Notícias | 26 de junho de 2015 | Fonte: CNSeg

Susep mira supervisão eletrônica do mercado

Em evento de tecnologia bancária promovido pela Federação dos Bancos (Febraban), o presidente do Comitê de Estudos e Pesquisas da Susep, Paulo Vianna, disse que “o grande projeto da autarquia é ter a supervisão eletrônica de todas as empresas que compõem o mercado”.

Segundo ele, “o projeto de supervisão eletrônica é o pontapé inicial para o Big Data”. E, acrescenta, gerar informações para consumo interno, como controlar a solvência e proteger o consumidor; fornecer informações para a Receita Federal; e responder a uma série de demandas com mais celeridade, como o cruzamento do seguro com o despacho da carga, o bloqueio do CPF pela Justiça, hoje feito manualmente por meio de carta; pedidos do Coaf e também do próprio mercado, entre outros. “Esse projeto vai facilitar muito atender a todas essas demandas”, explicou.

O grande benefício é automatizar o Big Data, mas há outras vantagens, como atualização tecnológica e mais segurança aos dados que a Susep recebe hoje. De acordo com ele, o custo será diluído ao longo do tempo, com eliminação de redundâncias e dados agregados. “Isso ajudará a reduzir a frequência e escolha das alterações nos dados requisitados”, destacou. Entre as oportunidades do projeto de TI da autarquia, Vianna citou a realimentação com dados consolidados e estatísticos, bem como maior transparência do mercado e maior eficiência regulatória.

“Estamos focando a regulação na tecnologia. O mais desafiador do projeto é como viabilizar, pois o setor público tem limitações. Vamos precisar de um parceiro nesse projeto, assim com tem o Tesouro Nacional, que desenvolveu o Tesouro Direto em parceria com BM&F, ou o Banco Central com a Cetip no plano de regulação. Também não se descarta que a Susep desenvolva sistemas necessários internamente. Mas dependemos de recursos e isso levaria um tempo maior do que ter uma parceira de peso nos auxiliando. Estamos estudando os riscos e benefícios de todos esses caminhos, mas vamos mergulhar de vez na regulação online. É um caminho sem volta”, afirmou.

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