Notícias | 26 de agosto de 2020 | Fonte: CQCS

Superintendente da Susep afirma que a autarquia está implementando um novo marco regulatório que representa uma “mudança de paradigma”

Ao participar de webinar realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira (25/08), a superintendente da Susep, Solange Vieira, afirmou que a autarquia está implementando um novo marco regulatório que representa uma “mudança de paradigma” e visa aumentar a concorrência, tornar o mercado mais transparente, reduzir os custos para as empresas do setor e os preços para os consumidores. “Para os clientes, a grande novidade é a norma de conduta. Aprovamos inúmeros mecanismos para proteger o consumidor e acompanhar o setor. Demos mais transparência à corretagem e criamos a figura do cliente oculto, através do qual a Susep vai se portar como cliente para verificar como as companhias estão operando. Mas, há uma visão menos policialesca do regulador, que será menos arbitrário”, observou.

Solange Vieira destacou ainda a boa recepção do mercado ao seguro intermitente, com o lançamento de vários produtos, principalmente no ramo auto. Citou também a importância do sandbox regulatório e das novas normas para os seguros de danos, as quais classificou de “mais ousadas“, apostando no sucesso da decisão de separar os seguros massificados daqueles voltados para os grandes riscos, em propostas que já estão em consulta pública. “No caso dos seguros de grandes riscos, as empresas têm condições de discutir e negociar suas próprias regras e linhas de negócios diretamente. Haverá princípios básicos, mas, daremos liberdade e flexibilidade para o desenvolvimento de produtos. Grandes investimentos e negócios estão chegando ao Brasil e o seguro será grande aliado, possibilitando a redução de custos para o consumidor final”, asseverou.

Outra mudança relevante para o mercado apontada por ela foi o registro eletrônico de operações do setor. De acordo com a superintendente da Susep, nesse contexto, a tecnologia tem sido essencial, por assegurar mais informação, permitindo ao regulador “ser mais ousado” e, dessa forma, dar mais liberdade para mercado. A consequência disso, assegurou, é a redução de preços e a oferta de produtos diferenciados. “A base tecnológica é o nosso alicerce. O sistema de registros é base para tudo, vai permitir a oferta de produtos mais sofisticados e teremos mais controle e informações sobre os números, sem contar o acesso online aos balanços das empresas”, explicou.

Quanto ao sandbox, Solange Vieira enfatizou que irão surgir seguradoras com grau de exigências muito menor, com até R$ 1 milhão de capital mínimo. A expectativa é de sejam oferecidos produtos inovadores, com cobertura ampla especialmente para produtos de menor valor agregado que, hoje, não têm seguro, como patinetes, celulares e bicicletas, entre outros.

A superintendente da Susep projetou também um cenário de crescimento acentuado do mercado de seguros com base na inovação maior concorrência, transparência, produtos flexíveis de menor custo e redução de preços. “Acreditamos no seguro como importante impulsionador de crescimento do país. Há um imenso espaço para crescer”, salientou.

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