Notícias | 29 de outubro de 2019 | Fonte: CQCS com informações de O Tempo

Startup oferece seguro a partir de R$ 6,30

Em matéria publicada no site O Tempo, nesta terça-feira (29/10), informa que, no Brasil há mais celulares que habitantes. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel, são quase 230 milhões de linhas móveis registradas para uma população de 210 milhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pensando neste cenário, Igor Mascarenhas, Lucas Prado e Rafael Oliveira criaram a Pier, uma insurtech que oferece proteção digital com mensalidades que variam de R$ 6,30 a R$ 130, a depender do custo do aparelho escolhido. Caso haja roubo e até mesmo furtos simples, o segurado recebe reembolso de 80% a 100% do preço de um seminovo.

“Hoje, o seguro passa a fazer mais sentido porque a maioria das pessoas depende do celular para trabalhar e não pode ficar sem ele. Oferecemos um reembolso rápido, que pode ser feito em até cinco minutos”, explica um dos cofundadores da Pier, Lucas Prado ao O Tempo.

A plataforma em questão é, na verdade, uma comunidade. Para aderir ao seguro, o cliente precisa ser convidado por um integrante ou informar seus dados de segurança, através de uma solicitação. A pessoa só é aceita após análise do perfil de risco. Em seguida, basta apresentar um código de identificação do celular, o Imei, e passar por uma avaliação.

“Se o cliente for roubado ou furtado, basta apresentar o boletim de ocorrência e bloquear o Imei. O pagamento é mensal, e a pessoa pode cancelar quando quiser, pois não tem fidelidade. Também não tem franquia, nem carência”, explicou Prado ao site.

Geraldo Pereira Filho, presidente da comissão técnica de ramos elementares do Sindicato das Seguradoras (SindSeg MG/GO/MT/DF), afirma que as insurtechs são positivas, mas exigem atenção.
“Assim como qualquer segmento, as startups chegaram como forma de facilitar a comercialização, mas o consumidor precisa se certificar se elas estão ligadas legalmente a uma corretora ou seguradora, para evitar qualquer surpresa no futuro”, alerta Pereira Filho.

A Pier é parceira da Too Seguros. A insurtech recebe até 20% do valor das mensalidades pela representação e administração da comunidade, e outros 20% são destinados à companhia parceira responsável pelo reembolso dos clientes.

Lucas Prado conta que uma das principais vantagens é a possibilidade de pagar prestações mensalmente. “Normalmente os seguros são anuais; quando paga mensalmente, facilita o acesso”, explica Prado.

Na avaliação do professor Bruno Kelly, da Escola Nacional de Seguros, antes de falar em redução de custo, é preciso entender o processo de precificação do seguro.

“Isso tem ligação direta com o risco. A simples entrada de uma insurtech não reduz isoladamente o preço, mas vai ser muito útil em relação à inovação tecnológica. Recentemente, a Superintendência de Seguros Privados (Supep) autorizou a venda de seguro intermitente (contratação por período). Essa vendas tendem a ter um preço final mais baixo”, explicou ao O Tempo.

 

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