Notícias | 17 de janeiro de 2019 | Fonte: Revista Apólice

Sinistralidade em navios de carga começa o ano em alta

No começo do ano, incêndios, colisões e tempestades foram responsáveis pela perda de contêineres e danos diversos nas embarcações pelo mundo

O ano de 2019 começou há pouco mais de duas semanas, mas o volume de sinistros envolvendo navios pelo mundo já chama atenção. Incêndios, colisões e tempestades foram responsáveis pela perda de contêineres e danos diversos nas embarcações.

Logo na madrugada de 2 de janeiro, o porta-contêiner MSC ZOE não suportou o mau tempo do mar do Norte e perdeu 270 contêineres. O navio é o terceiro maior navio do mundo para o transporte de cargas e saiu do Porto de Sines, em Portugal, com destino ao Porto de Bremerhaven, na Alemanha.

No dia seguinte, o navio porta-contentores Yantian Express, de bandeira Alemã, pegou fogo. Parte da carga de contêineres foi perdida enquanto o navio seguia nordeste da Ásia para Halifax, no Canadá.

Na manhã de 08 de janeiro, o navio petroleiro Aulac Fortune, também pegou fogo após uma grande explosão em tanques de carga a bordo, perto da Lamma Island, em Hong Kong. A superestrutura e o convés de carga ficaram devastadas.

Já no dia 09, durante as operações de carga do navio porta-contêineres Seamax New Haven, em Kaohsiung, Taiwan, 13 contêineres caíram no mar. Os contêineres não afundaram, mas a sua flutuação atrapalhou o tráfego do porto, além de obviamente danificar as cargas que estavam no seu interior.

Também na última semana de 2018, dois navios porta-contêineres colidiram no porto de Nansha em Guangzhou, na China. O navio Ren Jian 15 tentava atracar quando perdeu o controle e foi em direção ao Terminal de Contêineres, onde se encontrava ancorado o navio Hai Su 10. Na colisão, vários contêineres caíram no píer e muitos foram danificados. Ambos navios sofreram danos em seus cascos.

O crescimento do número de acidentes reforça a importância do seguro de transporte de cargas, que visa proteger as mercadorias contra os mais diversos riscos – como incêndios, queda, extravio e roubo – desde a origem até o seu destino final. Vale lembrar ainda que, dependendo da apólice, as seguradoras ficam responsáveis também após o desembarque e no percurso complementar até o destino final.

“São por situações como essas que orientamos aos importadores que jamais realizem suas operações sem a contratação de um seguro de transporte internacional, pois correm o risco de sofrerem um enorme prejuízo em caso de algum sinistro no navio ou com sua carga”, explica Mariana Miranda, gerente de Subscrição Cargo Marine da Argo Seguros.

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