Notícias | 24 de março de 2004 | Fonte: Seguros em Dia

Sinistralidade alta preocupa no ramo saúde

O ramo saúde gerou receita de prêmios da ordem de R$ 603 milhões em janeiro, 11,4% acima do montante registrado no mesmo mês, em 2003. Segundo dados da ANS, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, a taxa média de sinistralidade chegou a 84,5% no primeiro mês deste ano. Na avaliação de especialistas, esse percentual deve obrigar as seguradoras que operam nessa modalidade a adotarem novas medidas de precaução.

A expectativa é a de que essas empresas estabeleçam mais obstáculos à contratação do seguro individual, concentrando seus negócios nos planos coletivos, nos quais é possível reduzir as perdas pelo fato de o risco ser diluído na massa segurada.

Ainda de acordo com a ANS, o ramo saúde está mais concentrado do que a média do mercado. Particularmente no caso de São Paulo, que gerou 55% da receita global nessa carteira e 49% dos demais ramos, e do Rio de Janeiro, cuja fatia no seguro saúde chegou a 21,7% enquanto na média do mercado não passou de 12,1%.

Outro dado importante foi a disputa acirrada pela liderança. O grupo SulAmérica (SulAmérica Saúde e SulAmérica Aetna Saúde) ficou na frente, com 42% do faturamento global apurado na carteira em janeiro. Mas, a Bradesco veio logo em seguida, com 41% de participação na receita.
Autor: Jorge Clapp

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