Quando você bebe e dirige, alguém sempre se MACHUCA” é o tema da campanha do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária que será utilizada para a Semana Nacional de Trânsito 2018. A campanha foi lançada em conjunto pelo Observatório Nacional de Segurança Viária e o Sindicato das Empresas de Seguros e Resseguros do Estado de São Paulo (Sindiseg-SP) para alertar a sociedade sobre o perigo da combinação de álcool e direção.
A campanha contou com a presença de diversas personalidades do mercado de seguros e o presidente do Sindseg-SP, Mauro Batista destacou a importância da campanha e a parceria da entidade com o Observatório. “Grande parte da sociedade ainda não dá importância bebendo e dirigindo e falando ao telefone”, destacou.
Durante o lançamento o “Relatório Estatístico de Segurança Viária II – Álcool mostrando as diferentes situações na realização da Operação Lei Seca no Brasil. Jorge Thiago Bastos, professor da Universidade Federal do Paraná disse que foram avaliadas a direção nos estados e a taxa de atuação. Segundo ele, a situação é contrastante no Brasil com apenas 1 veículo a cada 500 da frota nacional sendo fiscalizado. “Na Suécia, por exemplo, a cada 2 veículos, 1 é fiscalizado”, disse. Ainda segundo o professor, no Brasil, o percentual de condutores autuados é reduzido nos locais onde acontece a Operação Lei Seca acontece com mais intensidade. Isso, segundo ele, demonstra a importância da continuidade da Operação Lei Seca.
Marco Andrade, Tenente Coronel Coordenador da operação Lei Seca do Rio de Janeiro, confirmou que a Operação Lei Seca se tornou ferramenta importantíssima. “A mistura de álcool e trânsito ainda é a principal razão de morte no trânsito brasileiro. A campanha quer proporcionar o engajamento da sociedade para que vidas sejam preservadas. A mobilização dos corretores é fundamental”, disse ele.
O diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurélio Ramalho, reforçou que o objetivo da campanha é levar à sociedade o debate do perigo de dirigir embriagado. “Uma situação que jamais deveria acontecer”, disse.