A Câmara de Mediação e Conciliação Sincor São Paulo – CâmaraSIN, criada para solucionar conflitos de maneira consensual foi inaugurada no dia 28 de Maio na Academia Paulista de Letras em São Paulo e contou com cerca de 100 participantes, dentre Corretores de Seguros, Advogados e Representantes de Seguradoras.
O presidente do Sincor-SP e também da CâmaraSIN, Alexandre Camillo, disse que a iniciativa visa cumprir o papel de valorização da instituição do seguro perante a sociedade e o papel social já que serão feitos atendimentos gratuitos. A CâmaraSIN é fruto de uma parceria com o Tribunal de Justiça e é uma ação de empreendedorismo do Sincor-SP. “A CâmaraSIN é um marco. Ela será uma câmara especializada em seguros, mas estará aberta a todos. O corretor de seguros é vocacionado a conciliação. A câmara de mediação vai valorizar a instituição seguros e sempre estar junto com o consumidor e colaborar com a sociedade”, disse.
Diferentemente do processo judicial, que tende a ser burocrático e moroso, além de demandar altos custos, através da conciliação ou mediação, os casos são tratados com praticidade e agilidade, e os valores são reduzidos. Isso porque a Câmara funciona como intermediadora entre as partes que possuem um conflito.
Vivien Lys, presidente do Grupo Nacional de Trabalho Solução de Conflitos da AIDA destacou a importância da CâmaraSIN. “Hoje é um dia histórico para o mercado de seguros. O lançamento da CâmaraSIN faz uma proposta revolucionária. O diferencial é ter conciliadores e mediadores especializados no mercado de seguros”, afirmou.
Jonson Marques, diretor Comercial do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre também acredita no projeto. “A câmara é mais um instrumento importante que pode ajudar a relação entre corretor, consumidor e seguradoras deixando mais transparente e ágil. É importante termos uma ferramenta como essa”, disse.
Para o corretor Josafá Ferreira Primo, especializado em saúde suplementar, a CâmaraSIN ajuda na questão da judicialização que é crescente no setor de saúde suplementar. “As pessoas precisam entender seus direitos e deveres. Até onde vai a finitude dos planos de saúde, por exemplo”, ponderou.