Notícias | 19 de setembro de 2019 | Fonte: CNseg

Setor segurador volta à casa de dois dígitos com crescimento de 11,3%

DESTAQUES ATÉ JULHO

  • A taxa de dois dígitos de crescimento no ano é a primeira desde 2015;
  • Receita (sem DPVAT e Saúde): RS 151 bilhões nos sete meses do ano, alta de 11,3% sobre acumulado no mesmo período de 2018;
  • O segmento de Pessoas contribui mais para o resultado no ano. A alta é de 13,7%. No período, VGBL avança 14,6%;
  • Já o segmento de Danos e Responsabilidade cresce 6% no acumulado do ano;
  • Os títulos de capitalização mantêm forte recuperação: 12,7% de alta, de janeiro a julho.

A arrecadação do setor segurador foi de R$ 151 bilhões (sem Saúde e DPVAT) de janeiro a julho de 2019, alta de 11,3% sobre o mesmo período do ano passado. Foi a primeira vez que a taxa no ano voltou a crescer dois dígitos desde 2015, informa o presidente da Confederação das Seguradoras (CNseg), Marcio Coriolano, em editorial da publicação Conjuntura CNseg (11). Se comparado ao mês de junho de 2019, a receita evoluiu 16,8% e, em relação a julho de 2018, a expansão foi de 29,2%.

Ele ressalta ainda que, na série anualizada* de agosto de 2018 a julho de 2019, o mercado registrou avanço de 5,5%, na comparação com o mesmo período até junho, de 3,1%. “Como esta Conjuntura CNseg já vem apontando, o crescimento do setor segurador tem se mostrado desigual, com os seus segmentos e ramos respondendo diversamente ao ciclo econômico e à preferência dos clientes”, afirma.

Esse comportamento é ratificado pelo desempenho desigual dos ramos de Benefícios (Vida, Previdência etc) e de Danos e Responsabilidades. No segmento de Cobertura de Pessoas, houve alta de 13,7% no acumulado do ano. “Desta vez, além dos Planos de Risco – Vida e Prestamista terem mais uma vez se destacado, ocorreu recuperação expressiva da taxa de crescimento dos Planos de Acumulação da Família VGBL (14,6%)”, assinala Marcio Coriolano.

No segmento de Danos e Responsabilidades, a evolução foi menor, de 6%, e a contribuição mais expressiva partiu do ramo Patrimonial, de grande participação relativa no segmento com alta 12% no acumulado. Os ramos de Seguros Marítimos e Aeronáuticos, de Crédito e Garantias, de Responsabilidade Civil e o Seguro Rural também registraram avanços de dois dígitos. Outro desempenho positivo foi apresentado por títulos de capitalização, que avançaram 12,7% nos sete primeiros meses do ano.

 (*) Anualização: Agosto/2018 a Julho/2019 sobre Agosto/2017 a Julho/2018

 

 

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