Notícias | 26 de agosto de 2003 | Fonte: Seguros.com.br

Setor quer contribuir para retomada do crescimento

O mercado de seguros quer mostrar ao Governo que pode contribuir, e muito, para o processo de retomada do crescimento econômico do país.
A ponta de lança dessa contribuição será a formatação de produtos que atendam às necessidades do consumidor e, ao mesmo tempo, criem condições para a alavancagem de segmentos econômicos distintos e consequentemente, para a geração de empregos e o fortalecimento das empresas nacionais.
Um exemplo disso é a parceria firmada entre o IRB-Brasil Re e as seguradoras J. Malucelli, UBF, QBE, Sul América, Áurea e Santos, todas com forte presença no ramo garantia, visando ao desenvolvimento de uma cobertura que vai assegurar o cumprimento das obrigações contratuais assumidas pelas empresas controladas pelo capital nacional que prestam serviços ou são fornecedoras da Petrobras.
Esse seguro visa, além, claro, de criar novo nicho de mercado para as seguradoras e a resseguradora estatal, aumentar o índice de nacionalização dos parceiros da estatal do petróleo.
Atualmente, de cada dez fornecedoras ou prestadoras de serviços da Petrobras, sete são estrangeiras e apenas três nacionais: “isso ocorre porque as multinacionais têm melhores condições financeiras de assegurar o cumprimento dos contratos”, explica o gerente Comercial do IRB-Brasil Re no Rio de Janeiro, Sérgio Leite Santiago.
Segundo ele, além de aumentar a competitividade dos grupos brasileiros, a nova cobertura vai também permitir a geração de empregos. Para a Petrobras, a vantagem principal será a progressiva queda dos preços dos serviços contratados.
A expectativa inicial é a de que essa carteira poderá gerar uma receita de prêmios de seguros da ordem de R$ 45 milhões em dois anos, o equivalente a 27% do faturamento total apurado no ramo garantia em 2002. Hoje, cerca de 13 mil empresas prestam serviços ou são fornecedoras da Petrobras.
Acredita-se que pelo menos três mil delas utilizem o seguro a médio prazo. Ele diz ainda que a taxa média deverá girar em torno de 1,5% da importância segurada que, no momento, gira em torno de R$ 1 milhão por cada operação.

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