Notícias | 18 de março de 2004 | Fonte: Gazeta Mercantil

Setor de seguros se prepara para novas ações

Os gerentes europeus de riscos corporativos já estão avaliando suas políticas de seguro e os procedimentos em caso de desastres no setor de terrorismo, informaram especialistas, depois das explosões ocorridas na quinta-feira em Madri.

“A direção das empresas agora vê as ameaças à continuidade dos negócios como um dos principais riscos que terá de administrar”, disse David Gamble, diretor executivo da AIRMIC, Associação dos Gerentes de Seguro e Riscos da Grã-Bretanha.

Paul Bassett, diretor executivo da divisão de risco político e contra-terrorismo da seguradora internacional Aon, diz que, desde 11/9, tem havido uma expansão gradativa de novas políticas de seguro contra terrorismo. As companhias também são pressionadas pelas instituições de crédito a fornecer uma cobertura de seguro adequada, e a administração cada vez mais se dá conta de que entender e fazer frente aos riscos é uma parte importante de suas responsabilidades em termos de governança corporativa”, afirma.

Um dos fatores que influem no volume de seguros contra terrorismo fornecido pelas seguradoras privadas é a existência em muitos países europeus de pools de seguradoras com o respaldo dos governos. A versão da Espanha, o consórcio de Compensación de Seguros, deverá pagar a maior parte do custo dos ataques de Madri.

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