O primeiro mês do ano para o setor de seguros foi positivo, conseguindo crescer 17,6% nem relação a janeiro de 2019, com uma receita de R$ 23,6 bilhões. Segundo o estudo Conjuntura CNseg, na comparação com o restante do ano, o avanço foi de 12,6% e arrecadação de R$ 273,7 bilhões.
Segundo o presidente da Confederação, Marcio Coriolano, o resultado positivo se deve em decorrência da maioria dos segmentos terem registrado crescimento, com destaque para os seguros de vida risco e PGBL e VGBL, além do ramo patrimonial. “Um começo de ano melhor do que 2019”, completa.
O estudo ainda ressalta que a receita de janeiro deste ano, comparada à de dezembro, recuou, o que era esperado pelo efeito das fortes vendas de final de ano, especialmente PGBL e VGBL, que recuaram 15,8% na passagem de dezembro para janeiro.
Já na comparação das médias móveis de 12 meses, o segmento de pessoas avançou 15,8%, enquanto os planos de risco-pessoas tiveram desaceleração, de 11% para 10,4%, compensadas pelos Planos de Acumulação (de 16,7% para 17,8%). Os títulos de Capitalização desaceleram de 13,8% para 13,1%.
“O enorme desafio, doravante, será a sustentação dos resultados obtidos em 2019 e até janeiro deste ano, em cenário previsível de contração da atividade econômica provocada pelos efeitos do Coronavírus, e da restrição da circulação geral para a prevenção do COVID 19. Há grande consenso sobre o impacto adverso das necessárias medidas que vem sendo tomadas pelos Governos sobre a produção, o emprego e a renda.”, ressalta o presidente da CNseg.
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