Notícias | 3 de fevereiro de 2004 | Fonte: CQCS

Sem VGBL, previdência aberta andou de lado em 2003

A exemplo do que ocorreu no setor de seguro, o VGBL distorceu também os números relativos ao desempenho do setor de previdência aberta no ano passado. Com a inclusão desse tipo de produto, pesquisa divulgada pela Anapp indica que a receita apurada na previdência aberta deu um salto de 53,6% em comparação a 2002, atingindo o patamar de R$ 14,8 bilhões. Mas, sem o VGBL, a variação entre os dois períodos comparados passa a ser de apenas 8,6%. Esse percentual está abaixo da inflação acumulada no período, que ficou em torno dos 10%. Portanto, na prática, a previdência aberta, sem o VGBL, no máximo andou de lado em 2003.

Ainda assim, lideranças do setor apostam naquela modalidade de produto, cujas características lembram mais um fundo financeiro, para atingir a sonhada massificação da previdência aberta no Brasil. A própria pesquisa da Anapp mostra que dos 6,2 milhões de planos contabilizados hoje no mercado brasileiro, um milhão foram adquiridos no ano passado, sendo que a grande maioria era do tipo VGBL.
A previsão do presidente da Anapp, Oswaldo Nascimento, é de que, em 2004, com o VGBL, a previdência aberta crescerá mais 40%: “o setor vem se popularizando e tem potencial para atingir cerca de 20 milhões de participantes a longo prazo”, prevê o executivo.

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