Notícias | 16 de dezembro de 2005 | Fonte: DCI

Seguros crescem 11,6% no ano e ramo de automóveis, 16,4%

Dados Fenaseg:

Crescimento em relação ao mesmo período do ano passado foi de 8,7%.

Arrecadação passou de R$ 48,1 bi para R$ 52,2 bi.

Mercado de seguros no ramo de automóveis cresceu 16,4%.

Ramos Vida e Saúde, com expansões de 8,64% e 11,29%, respectivamente.

Segmento de previdência privada aberta arrecadou R$ 6 bil registrou queda de 4,82%.

O mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização registrou boa expansão entre janeiro e outubro deste ano. Segundo estatísticas da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg), o crescimento em relação ao mesmo período do ano passado foi de 8,7%, de forma que a arrecadação passou de R$ 48,1 bilhões para R$ 52,2 bilhões. Considerando apenas o setor de seguros, o faturamento engordou 11,6%, o que significou R$ 40,4 bilhões de aumento em valores reais.

Automóveis lideram

A liderança no mercado de seguros ainda está com o ramo de automóveis, que cresceu 16,4%. Na seqüência, os melhores desempenhos foram registrados pelos ramos Vida e Saúde, com expansões de 8,64% e 11,29%, respectivamente. Apesar desses setores ainda liderarem, os melhores desempenhos nos dez primeiros meses do ano ficaram com os seguros de crédito e patrimoniais. O primeiro cresceu 28% e o segundo 25,1% no período analisado. Com evolução um pouco menor, o segmento de capitalização, que totalizou R$ 5,6 bilhões nos dez meses deste ano, avançou 4,8%.

Em contrapartida, o segmento de previdência privada aberta, que arrecadou outros R$ 6 bilhões, registrou queda de 4,82% no acumulado deste ano, até outubro. O bom desempenho do setor de seguros refletiu no pagamento das indenizações. Entre janeiro e outubro de 2005, o setor devolveu à sociedade R$ 19,1 bilhões, bem mais que os R$ 17,3 bilhões somados no ano passado, de acordo com a Fenaseg. Quanto à sinistralidade, que fechou os dez primeiros meses em 67,1%, o destaque ficou com o ramo saúde, que acumulou no período uma sinistralidade de 91,88%. Vale lembrar que a taxa de sinistralidade reflete o quanto a seguradora terá de pagar em indenização para cada R$ 1,00 de prêmio recebido.

Investimentos de R$ 137 bi

O crescimento do setor neste ano se deve muito aos investimentos do mercado de seguros, previdência complementar aberta e capitalização, que, juntas, despejaram R$ 137,1 bilhões só em outubro deste ano. Desse montante, R$ 35 bilhões se referem a patrimônio líquido das empresas e R$ 102,1 bilhões às provisões técnicas, segundo avaliação da Fenaseg, que se valeu de dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência nacional de Saúde (ANS).

Essas provisões, que garantem o pagamento das indenizações, benefícios e resgates, cresceram 24,3% em comparação com o mês de outubro do ano passado, quando as reservas somaram R$ 82,1 bilhões.

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