Notícias | 28 de maio de 2019 | Fonte: CQCS | Sueli Santos

Seguro que garante pagamento de prestações está em alta

O Jornal do Commercio, de Pernambuco, traz uma matéria sobre o aumento na venda de seguro prestamista. Com entrevista de Carlos Valle, presidente do Sindicatos dos Corretores de Seguros de Pernambuco, a matéria conta a história de um segurado que estava desempregado e recorreu ao seguro que ele nem lembrava que tinha. “Eu tinha um filho pequeno em escola particular. A mensalidade era de R$ 1.500. Quando saí do emprego, a própria escola facilitou o contato com a seguradora. Tive que apresentar apenas a carteira de trabalho e a rescisão contratual. O seguro cobriu três meses da mensalidade escolar”, relembra.

Ainda de acordo com a reportagem, o seguro prestamista que cobre o pagamento de prestações do titular da apólice em caso de morte, invalidez ou perda do emprego, teve crescimento de 25,48% no primeiro trimestre de 2019, comparado ao mesmo período do ano passado, arrecadando um total de R$3,24 bilhões.

Só no mês de março deste ano, a arrecadação foi de R$1,099 bilhões. Crescimento de 18,5% em relação a março do ano passado. O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Pernambuco, Carlos Valle, explicou que qualquer financiamento que resulte em uma prestação pode ser associada a um seguro prestamista. “Vale de um imóvel a um eletrodoméstico. Mas a forma de contratar depende do objeto segurado”, esclareceu. Ele explicou ainda que no caso de perda de emprego, há um período determinado de prestações cobertas, geralmente até seis mensalidades, e não cobre a quitação do imóvel, como acontece em caso de morte, porque o desemprego é provisório.

Outro atrativo do seguro prestamista é o custo baixo. Segurar um apartamento financiado em R$ 500 mil, representa 0,20% do bem, no caso de morte e invalidez. “Vai dar cerca de R$ 100 por mês de custo do seguro. Varia de acordo com o saldo devedor”, diz Carlos Valle. O coordenador de graduação da Escola Nacional de Seguros, José Varanda, também foi entrevistado e afirmou que a procura reflete a situação do País. “A medida que o desemprego aumenta as pessoas buscam uma certa garantia de que irão conseguir pagar suas dívidas”, diz o professor. Varanda diz ainda que é um nicho de mercado a ser explorado. “Estamos montando um curso de formação para corretores, já que muitos desconhecem esse segmento”, informa.

Outra fonte da matéria, o advogado Alexandre Vieira, especialista em Direito Cível do escritório Queiroz Cavalcanti, alertou para que os interessados em contratar um seguro prestamista leiam bem a apólice para se inteirar do que está contratando. “É preciso estar ciente das condições excludentes. Por exemplo, empregados que não sejam regidos pela CLT, o que eliminaria os autônomos ou os que trabalham como cargo comissionado”, comenta o advogado. É preciso observar ainda, os períodos de carência como vínculo empregatício mínimo de 12 meses e prazo de 30 a 60 dias, a partir da data da assinatura do contrato, para usufruir do seguro. Alexandre Vieira recomenda ainda evitar fechar contratos com instituições bancárias que ofereçam o produto. O ideal é procurar corretores especializados no assunto.


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