Notícias | 28 de julho de 2015 | Fonte: GCN / Sérgio Marques 

Seguro fiança pode acabar com a necessidade do fiador

Captura de Tela 2015-07-28 às 12.58.12Em tempos de crise econômica, novas modalidades para facilitar a vida de clientes é cada vez mais uma alternativa de negócios. Uma modalidade de seguro está em crescimento no mercado imobiliário de Franca e do País. O seguro de fiança locatícia é cada vez mais adotado por parcela significativa dos interessados em locar um imóvel.
A principal vantagem é substituir a necessidade de se encontrar um fiador para fechar contratos de locação. Pessoas que se mudam de cidade são as mais beneficiadas. Além disso, o custo pode ser pago parceladamente. Para a empresa que aluga o imóvel, a análise do crédito do cliente é feita totalmente pela seguradora, o que diminuiu custos com funcionários e tempo. Em caso de falta de pagamento, a locatária também não terá de se preocupar, pois a responsabilidade de resolver o problema e pagar os custos não será dela.
Segundo Marcelo Palermo, presidente da Abifran (Associação das Administradoras de Bens e Imóveis de Franca) que reúne 24 empresas imobiliárias de Franca, o seguro-fiança vem conquistando cada vez mais a preferência dos clientes. “A rapidez e o fato de não incomodar ninguém são motivos suficientes para que a modalidade seja um sucesso. Todas as nossas afiliadas aceitam. Hoje, pelo menos 20% dos contratos são feitos utilizando-se este seguro. É altamente positivo principalmente para aqueles que vem de fora da cidade”, comentou.
Mas o que é o seguro-fiança? Emílio Torres Júnior, corretor de seguros e especialista no assunto, explica tratar-se de uma apólice de seguro a ser contratada pelo inquilino antes da assinatura de um contrato de locação. Ele substituirá o fiador e, em caso de falta de pagamento do aluguel, a imobiliária aciona a seguradora, que pagará o saldo devido. Aluguel, água, energia, impostos, condomínio, danos ao imóvel e multa contratual podem ser cobertos. A contratação depende de análise de crédito do cliente, após a confecção de uma ficha cadastral que será composta por rendimento e histórico de gastos. O custo com moradia não poderá ultrapassar 30% da renda total. A partir de uma pontuação estabelecida sob consulta inclusive do crédito que a pessoa tem na praça, a seguradora pode aceitar o negócio. Geralmente, o custo fica entre 2 e três vezes o valor do imóvel e pode ser pago mensalmente em 4 e 6 vezes sem juros ou até mesmo em 12 vezes junto com o aluguel. “Não é barato, mas é proteção garantida para todos os envolvidos”, afirmou Torres Júnior.
Atualmente, pelo menos três empresas oferecem o serviço em Franca. A Porto Seguro é a pioneira, mas Sul-América e Mutual também disputam o mercado.
“O maior volume de alugueis ainda é utilizando-se o fiador. Entretanto, isso vem mudando”, revelou o corretor Emílio Torres. Por mês, em média, entre 40 e 50 pessoas preenchem fichas para serem analisadas. Mais da metade tem conseguido. “O atual cenário de crise econômica do País também afetou esse mercado. No entanto, no mês passado, 50% das fichas foram renovadas e mais dez, contratadas”, finalizou.

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