Notícias | 9 de novembro de 2005 | Fonte: Fenaseg

Seguro é a indústria do futuro, diz economista

A economista Eliana Cardoso, professora visitante da FGV-SP, apontou a indústria de seguros como a indústria do futuro e aposta em um crescimento acelerado do setor no Brasil. Segundo ela, a agenda do setor de seguros coincide com a agenda do Brasil. A professora lembrou que existem várias explicações para o desempenho diferente dos países em termos de crescimento. “Em princípio se a tecnologia utilizada por todos os países fosse igual e o crescimento da produtividade fosse igual, o que você deveria observar seria a aproximação da renda dos países pobres para os mesmo níveis de renda dos países mais ricos.

Isso na verdade não tem acontecido. A diferença do crescimento dos países nem sempre se explica pela acumulação de capital e sim do crescimento da produtividade”, afirmou. A estabilidade, a inovação, a educação enquanto ampliação de capital humano, além das instituições que criam segurança foram apontadas pela economista como a principal explicação para o maior crescimento dos países. “Nesse sentido, o setor de seguros tem um importante papel para garantir o aumento da asegurança e da produtividade”, disse concluindo sua apresentação no segundo dia da 3ª Conseguro (Conferência Brasileira de Seguros, Resseguros, Previdência Privada e Capitalização), em São Paulo, com o tema “Ambiente Sócio-econômico”.

Em sua palestra a economista afirmou que apesar dos indicadores econômicos positivos, o Brasil continuará com um equilíbrio econômico precário enquanto não forem realizadas reformas de base. “A inflação alta passada, o juro alto do presente, o câmbio volátil além da insegurança jurídica e da corrupção são fatores que fazem o desempenho econômico brasileiro estar aquém do apresentados por outros países”, concluiu.

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