Notícias | 6 de setembro de 2019 | Fonte: CQCS

Seguro de Vida vai muito além da cobertura em caso de morte ou invalidez

Segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), o seguro de pessoas tem sido um dos principais responsáveis pela expansão do segmento, apresentando um crescimento de 10,9% em 2017 sobre 2016. De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o setor fechou 2017 com reservas de R$ 756,17 bi e resultado nominal 17,6% superior ao verificado no acumulado de 2016.

Com o desemprego na casa dos 12,7%, segundo o IBGE, há menos cidadãos com seguros de vida em grupo oferecidos entre os benefícios das empresas e, portanto, há uma forte tendência de se procurar alternativas para a proteção financeira que foi perdida. A preocupação com a garantia de recursos financeiros imediatos e para o futuro tem despertado crescente interesse.

Nesse sentido, é importante enxergar o Seguro de Vida como um elemento que vai além da tradicional cobertura de morte e invalidez. Trata-se de uma forma uma verdadeira retaguarda para que as pessoas consigam seguir tranquilas em seu planejamento de vida, acumulando recursos, direcionando investimentos de acordo com o perfil e tendo a certeza que, caso ocorra algum percalço, tanto o próprio titular quanto aqueles que ama, estarão financeiramente amparados. 

“Até mesmo se o segurado sofrer uma invalidez permanente parcial, total ou diagnóstico de doença tida como grave, um plano adequado de Seguro de Vida pode funcionar como uma antecipação de recursos em vida, garantindo que ele mantenha seu planejamento inicial de acumular recursos, não desamparando o pilar financeiro”, explica o especialista em Seguro de Vida Individual da Omint, Carlos Faria.

Ele lembra que, no Brasil, há uma forte cultura de se contratar seguro para objetos e bens, mas não para os próprios segurados. “Tanto que, quando temos a oportunidade de perguntar às pessoas o que vem à cabeça quando se fala em Seguro de Vida, invariavelmente ouvimos a resposta ‘morte’. Temos que desmistificar essa visão de que o Seguro de Vida é um ‘bilhete da morte’, como muitos ainda o veem. Ele também pode ser desfrutado pelo próprio segurado ainda em vida, até mesmo porque ele é o primeiro beneficiário de sua apólice”, destaca.

O executivo lembra que, assim como os planos de Previdência Privada, o Seguro de Vida é indispensável em um planejamento financeiro bem estruturado. “Enquanto o Seguro de Vida protege a trajetória de acumulação, providenciando um capital necessário para garantir tranquilidade e foco no objetivo financeiro, a Previdência Privada garante a regularidade e a disciplina durante a trajetória de acumulação de recursos, possibilitando que eles sejam desfrutados futuramente”, lembra.

De acordo com o especialista em Seguro de Vida Individual da Omint, há três itens fundamentais a serem considerados na hora de contratar um Seguro de Vida. “É preciso conhecer o produto. Seguro de Vida não é ‘tudo igual’. O contratante precisa perguntar e procurar entender muito bem os termos descritos na apólice: eles fazem sentido para o meu momento de vida? “Não é porque a cobertura apresenta uma série de descrições técnicas que ela é exatamente adequada. O segurado deve ser muito bem orientado sobre como elas podem atender às suas necessidades”, pontua.

O segundo ponto é diferenciar coberturas. “O produto contratado deve atender às necessidades e levar em conta as características e perfil do contratante. Segundo Faria, “seguros de prateleira podem não atender às necessidades e serem onerosos pelas coberturas apresentadas”. Para isso, é primordial procurar um profissional especializado em Seguros de Vida, que possa realizar um estudo de necessidades e apresentar uma solução composta pelas coberturas que sejam ideais para o cliente”, ressalta Faria, que conclui: “E também é necessário ponderar fatores. A seguradora deve realizar uma análise prévia de cada proponente para entender sobre o histórico de saúde, hábitos, profissão, esportes de risco e histórico familiar que requeira uma atenção especial, principalmente para as coberturas de diagnóstico de doenças tidas como graves. “É preciso que todos os fatores de risco sejam avaliados e ponderados antes da emissão da apólice, para que não haja qualquer questionamento desnecessário após o evento coberto”.

Para finalizar, o especialista ressalta que a contratação ideal de uma solução de Seguro de Vida está ligada diretamente ao sucesso do planejamento financeiro bem estruturado. “Nessas duas situações, ninguém planeja fracassar, mas muitos fracassam ao planejar, por negligenciar a proteção que este planejamento precisa ter”, diz.

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