Notícias | 9 de dezembro de 2015 | Fonte: A Tribuna

Seguro de moto pode chegar a até 40% do valor do veículo

Contrato exige atenção, segundo a Associação de Defesa do Consumidor

Veículo rápido e econômico, a motocicleta pode pesar no orçamento de quem quer contratar um seguro. Em alguns casos, pode custar até 40% do veículo, conforme levantamento da Proteste – Associação de Defesa do Consumidor.
“As seguradoras fazem uma análise criteriosa que envolve idade, sexo do condutor e, até, se ele se envolveu em acidentes anteriores”, explica Karen dos Santos Rodrigues, corretora de seguros do Grupo Conexão Ideal, de Santos.
Atualmente, a Porto Seguro e a Sulamérica são as que mais costumam aceitar esse perfil de contrato. Ainda assim, Karen conta que a procura é baixa. “Por mês, fechamos, em média, dois contratos. Os valores variam de R$ 900,00 a R$ 3 mil para uma Honda Biz”.

Mesmo assim, o analista de sistemas Gabriel Correa Moledas Xavier prefere pagar pelo seguro. Por ano, R$ 1,8 mil saem de seu bolso por causa da Honda CG 150 cilindradas, avaliada em R$ 7 mil. A franquia é de R$ 900,00.
“Quando me assaltaram, eu entreguei a moto imediatamente. Se eu não tivesse seguro, poderia ter tido uma reação diferente”, diz. Ele também foi furtado duas vezes.
Não apenas a violência preocupa. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), com 23 milhões de motocicletas, a frota de motos no País correspondia a 27% do total geral em 2014. No entanto, o seguro DPVAT pagou, em 2014, 580 mil indenizações envolvendo motocicletas, o que correspondeu a 76% do total.

Orientações

Na hora de contratar um seguro para motocicleta, é importante observar se está prevista no contrato a cobertura de riscos de colisão e incêndio, a responsabilidade civil em caso de bater a motocicleta e precisar acionar o seguro para terceiros. Também se devem ler as cláusulas de exclusões – itens que a seguradora não cobre.
“É importante ter cobertura de danos ao passageiro do próprio veículo, pois não são todas as seguradoras que a ofertam no mercado”, explica a técnica da Proteste Gisele Rodrigues.

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