Notícias | 10 de fevereiro de 2020 | Fonte: Diarinho

Seguradoras só bancam prejuízos se motorista não forçou passagem em ruas alagadas

Em casos de temporais como os desta semana na região, é importante que os motoristas de veículos estejam atentos aos seus direitos com as seguradoras. Os estragos das inundações são cobertos quando não há agravamento de risco.

A assessoria de Comunicação da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) informa que a cobertura de seguros aos veículos dependerá do que está descrito na apólice de cada veículo.

Vanderlei da Silva, proprietário da corretora J.Vanderlei Corretora de Seguros, do bairro Cidade Nova, em Itajaí, recomenda que os proprietários chequem as condições estabelecidas na apólice do seguro para entender sobre os seus direitos.

Mas ter direito à cobertura do seguro não significa que o proprietário terá direito ao benefício. Nas situações de enchente, alagamentos e fortes chuvas, a seguradora entende como agravamento de risco se o motorista decidir avançar o carro sobre a área alagada na tentativa de escapar da situação.

Débora Loureiro, da Beck Seguros, no centro de Navegantes, explica que é importante que os proprietários de veículos tenham conhecimento sobre o que as seguradoras consideram como agravamento de risco. “Muitas pessoas não têm conhecimento e na hora do desespero acabam tentando enfrentar a água, mas infelizmente, se tentar resolver dessa forma, acabam se prejudicando em relação ao seguro”, aponta.

Se o carro estiver estacionado na rua e ficar submerso em água, a seguradora terá que pagar. Ou seja, o seguro cobrirá os danos apenas se o motorista não tentou atravessar uma área alagada. As seguradoras verificam a situação e podem descobrir através da perícia as circunstâncias que o veículo estava no momento do sinistro e até recusar a cobertura.

Como agir?

As orientações das seguradoras são para que o motorista desligue o carro e não force o motor, e também comunique o seu corretor de seguros para solicitar um guincho para a retirada o veículo do local.

O motorista não deve insistir em atravessar regiões alagadas porque esse é um dos casos que leva à perda da cobertura. “Deu enchente? Está alagado? Não tem como passar? Larga o carro e vai para algum lugar seguro, que a seguradora vai guinchar o carro e pagar o sinistro”, ensina Débora.

João Carlos Sarmento, da Kal Corretora de Seguros, no centro de Itajaí, recomenda que as pessoas acionem a seguradora e não liguem seus carros nem depois dos alagamentos, e para não trafegarem em áreas alagadas, porque além de estragar o motor, o tráfego também pode afetar outras peças do carro e colocar em risco o motorista.

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