Notícias | 2 de outubro de 2018 | Fonte: Seguro Gaúcho

Seguradoras não veem mercado de seguro sem o Corretor

Em pelo menos um ponto todos os oito presidentes de seguradoras que participaram do painel “Papel do mercado de seguros na construção do futuro” concordaram: não há futuro no mercado segurador brasileiro sem o corretor de seguros.

Mediada pelo presidente do Sincor-SP, Boris Ber, a atividade contou com participação de Edson Franco (CEO da Zurich Brasil), Francisco Caiuby Vidigal Filho (Presidente da Sompo Seguros), Gabriel Portella (Presidente da SulAmérica Seguros), José Adalberto Ferrara (Presidente da Tokio Marine Seguradora), Luís Gutiérrez Mateo (CEO do Grupo Segurador Banco do Brasil e MAPFRE), Murilo Setti Riedel (CEO da HDI Seguros), Roberto Santos (Presidente da Porto Seguro Seguros) e Vinicius Albernaz (Presidente do Grupo Bradesco Seguros).

“O relacionamento do corretor com o cliente acontece em várias etapas de uma apólice, não só na contração”, pontuou Vinicius Albernaz, presidente do Grupo Bradesco Seguros. “O corretor tem um futuro brilhante, mas precisa reagir, se adaptar às transformações. Existe um mundo de possibilidades e precisamos acordar para pegá-las”, completou Gutiérrez.

Na mesma linha, Francisco Caiuby Vidigal Filho lembrou que existem muitas oportunidades no setor, mas que é preciso a ampliar a educação da sociedade sobre o assunto. “A educação é um trabalho de todo o mercado. Precisamos mostrar para o público a importância do seguro na vida de cada um de nós”, disse.

CEO da HDI Seguros, Murilo Riedel ressaltou que um dos principais desafios do setor é lidar com o aumento do número de carros com mais de 5 anos na frota circulante. “A nossa maior frota já é aquela com carros com mais de 5 anos de uso
e não vamos conseguir oferecer um seguro acessível se não mudarmos a arquitetura do produto”, analisou. “Temos um desafio muito interessante para aumentar o número de seguro na frota circulante e encontrar uma nova estrutura de produto para carros mais velhos”, complementou Roberto Santos, da Porto Seguro.

Para Edson Franco, CEO da Zurich Brasil, tanto as seguradoras quanto os corretores precisarão se adaptar a uma nova natureza de produtos. “A natureza dos riscos que temos que cobrir vai mudar e teremos que nos adaptar a essa nova realidade”, enfatizou.

Já o presidente da Tokio Marine, José Adalberto Ferrara, destacou as iniciativas da companhia para ajudar os corretores a se adaptarem ao digital. “No dia a dia pensamos como podemos inovar em novos serviços para os corretores, para que eles tenham mais tempo para a venda. Por isso, oferecemos 16 ferramentas que podem ser utilizadas por pequenos, médios e grandes corretores”, ponderou.

E para quem se preocupa com o futuro da categoria, o presidente da SulAmérica, Gabriel Portella, deixou um recado otimista: “O corretor não vai acabar e ninguém vai substituir o relacionamento que ele tem com os segurados. Não podemos negar que a mudança vem acontecendo, mas o potencial é enorme e depende muito de nós”.

FAÇA UM COMENTÁRIO

Esta é uma área exclusiva para membros da comunidade

Faça login para interagir ou crie agora sua conta e faça parte.

FAÇA PARTE AGORA FAZER LOGIN