Notícias | 24 de abril de 2020 | Fonte: CQCS com informações do Valor Economico

Seguradoras esperam aumento nos sinistros

Uma matéria publicada no Valor Econômico dia 23/04 informa que em meio ao avanço dos casos do novo coronavírus, as seguradoras estão esperando a disparada no volume de sinistros pagos aos clientes, com potencial de chegar a um dos maiores níveis da história.

De um modo geral, as seguradoras não oferecem cobertura para sinistros em casos de pandemia, porque os prejuízos podem ser incalculáveis. Entretanto, durante a COVID-19, as companhias estão analisando caso a caso para ver se cabe pagamento de indenização.

“Cada contrato de seguro é único e vai prever determinadas coberturas e exclusões, mas os segurados vão apresentar notificações em produtos específicos”, explicou Marcela Hill, advogada do escritório Campos Mello, ao Valor.

No ramo de viagens, por exemplo, o aumento das indenizações pode chegar a 150%. Eventos como o torneio de Wimbledon, cujo seguro é avaliado em mais de 100 milhões de libras, foram cancelados. 

O jornal Valor Econômico informa também que o seguro garantia, por sua vez, pode apresentar um aumento de 70% dos sinistros, dependendo do descumprimento contratual. Jorge Sant’Anna, presidente da BMG Seguros, informou ao Valor que o seguro garantia de performance deve ser mais impactado nessa crise. Esse seguro é responsável por ressarcir o contratante de uma obra em caso de abandono. Muitas dessas construções devem começar a parar por falta de recursos dos governos e das empreiteiras, principalmente pequenas e médias.

No caso do seguro de vida, pandemia é um risco excluído, mas muitas seguradoras optaram por pagar indenizações, como é o caso da MAG Seguros. “Temos alguns estudos, mas até agora não houve grande impacto. Os ramos mais afetados são as coberturas por morte e internações, e, em um segundo nível, as coberturas de invalidez”, afirmou o diretor de serviços de marketing da empresa, Leonardo Lourenço.

Márcio Coriolano,  presidente da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg), explicou ao Valor que não tem sido verificada uma demanda maior por sinistros, e um “boom de indenizações” não está em seu cenário. Ele pontuou que as seguradoras que estão optando por pagar os sinistros, no caso dos seguros de vida, fizeram os cálculos para isso. “É mandatório que haja um cálculo dessa natureza. A seguradora olha o cliente dela, a capacidade de fazer essa cobertura, calculando como recuperar de outra forma e fazer provisões”, afirmou.

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