Notícias | 24 de outubro de 2019 | Fonte: CQCS | Carla Boaventura

Seguradora usa inteligência artificial em sua área de sinistro

O site Exame informa que a seguradora Zurich, uma das mais conhecidas do Brasil, já aderiu à robotização há um tempo, desde 2017. A companhia percebeu a presença de processos repetitivos em suas operações e decidiu automatizar, por meio de softwares, a área de sinistros. “Quando havia roubo de um celular, por exemplo, o analista tinha de comparar dados de boletim de ocorrência com os da apólice”, disse Marcelo Alvalá, diretor executivo de operações e tecnologia da Zurich, ao Exame.

Entretanto, a automatização iria causar a extinção de 30 vagas, equivalente a 10% do total de funcionários de uma das principais áreas da Zurich; esse movimento seria contrário a uma das premissas da empresa, que é a de retenção de talentos. Sendo assim, para resolver o impasse, a companhia optou por focar nas pessoas.

Seguindo essa linha, a companhia implementou um programa com o objetivo de analisar quais funcionários seriam dispensados, que novas posições poderiam assumir e o que precisariam aprender para assumir a função. Desde 2017, a Zurich conseguiu treinar e realocar todos os profissionais, sem demitir nenhum deles.

Conheça o passo a passo do processo:

1 – Quem sai e vai para onde

Com a junção dos funcionários das áreas de recursos humanos e de operações de tecnologia foi feito uma análise de quantos funcionários perderiam o emprego e de quais funções poderiam ocupar.

2 – Tutorial para o robô
Utilizando inteligência artificial, a nova ferramenta da seguradora precisou ser melhorada através do feedback dos próprios analistas do setor, que conferiam e ajustavam as decisões da máquina. Esse fator foi importante para a recolocação gradual dos funcionários.

3 – Aprender para mudar
Paralelo a ajuda que davam para a máquina aprender, os funcionários também cuidavam do próprio aprendizado. Já com o cargo pré definido e juntamente com o setor de recursos humanos, os funcionários identificavam em que precisavam se aperfeiçoar, antes de assumirem efetivamente a nova função.

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