Notícias | 1 de março de 2021 | Fonte: CQCS | Sueli dos Santos

Segmento de danos e responsabilidades é destaque no crescimento de 1,3% do setor

O desempenho do mês de dezembro, que mostrou avanço de 15,4% na arrecadação sobre igual mês de 2019, proporcionou ao setor segurador brasileiro encerrar o ano de 2020 com alta de 1,3%, em comparação ao ano anterior, acumulando receita de R$ 273,7 bilhões e dando destaque aos seguros patrimoniais. 

O resultado exclui os ramos de saúde e o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Seguro DPVAT). Em relação a novembro de 2020, o crescimento observado em dezembro atingiu 34,8%. As informações foram divulgadas pelo presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Marcio Coriolano. 

Em editorial da edição 37 da Conjuntura CNseg, Marcio Coriolano, ressalta a decisiva contribuição setorial de seguros, em 2020, para a proteção de rendas e patrimônios ameaçados pela queda do rendimento médio do trabalho, pelo desemprego em níveis altos e pela estagnação do produto de amplos segmentos produtivos. “O setor cumpriu a sua missão de desonerar o Governo de gastos para amparo à sociedade”, afirma.

No ano, o segmento de Danos e Responsabilidades, cuja arrecadação avançou 6% sobre a de 2019, foi o mais dinâmico, enquanto o de Pessoas manteve-se estável e os Títulos de Capitalização decresceram 4,1%. Contribuíram para a alta do setor os ramos: Marítimo e Aeronáuticos, alta de 44; Rural, 29,5%; Responsabilidade Civil, 22,8%; Crédito e Garantias, 17,8%; e Patrimonial, 10,2%. Com viés de baixa, o Garantia Estendida com recuo de 6,3%; Automóveis, 2,1%; e Planos de Acumulação, 1,4%. 

Em seu editorial, Marcio Coriolano assinala ainda que os cenários ainda não permitem antever o desempenho do setor segurador neste exercício. A seu ver, o resultado dependerá crucialmente do tamanho da taxa de aumento do PIB para abrir espaço à recuperação de ramos de seguros caudatários da produção industrial, agrícola e comercial, como é o caso dos grandes riscos patrimoniais. “E também do incremento da renda pessoal e do emprego, combustíveis da demanda por produtos básicos patrimoniais, cobertura de vida, previdenciários, saúde suplementar e capitalização”, pondera.

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