O Valor Econômico informa que o “sandbox” foi aprovado pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Agora o próximo passo será a Susep finalizar o edital que vai selecionar as primeiras insurtechs participantes. O programa tem uma duração de três anos e as empresas que desejam participar precisarão apresentar um projeto que tenha tecnologia ou serviço inovadores.
As companhias que forem aprovadas terão que aportar um capital inicial de R$ 1 milhão – em vez dos R$ 15 milhões exigidos para as seguradoras tradicionais, contou Eduardo Fraga, diretor da autarquia.
O sandbox se trata de um “ambiente” em que as normas são mais simples e flexíveis, geralmente com um nível de supervisão menor dos reguladores, onde é possível que empresas testem tecnologias diferentes.
A Susep vai acompanhar as insurtechs de perto, supervisionando apólice por apólice. “Vamos monitorar provisões com muito detalhamento, o capital e ativos da empresa. E se a ela está estourando limites de importância segurada e número de riscos subscritos”, explica Eduardo.
Fraga ainda explica quais são as expectativas da Susep ao implantar o Sandbox: “Nossa expectativa é aumentar a concorrência. O benefício direto para o consumidor é redução de preços. E também aumentar a cobertura de seguros no Brasil”, disse ao Valor.
Empresas da áreas de previdência, grandes riscos ou outros seguros que tenham sinistros de longa maturação, como caso do ramo de responsabilidade civil, não poderão participar deste processo.
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