Notícias | 21 de novembro de 2018 | Fonte: CQCS

Saiba como funciona o seguro no caso do viaduto que cedeu em SP

O acidente ocorrido em um viaduto da Marginal Pinheiros (São Paulo), que cedeu e causou danos em cinco veículos, é mais um exemplo de como o seguro é indispensável para quem compra um carro. “Os donos dos carros danificados que contrataram seguros para esses veículos estão tranquilos, porque a apólice vai cobrir os danos”, explica o presidente do Sincor-DF, Dorival Alves de Sousa.

Ele acrescenta que a situação é bem diferente para quem não está segurado, pois precisará recorrer à Justiça, acionando o estado ou o município para repor o prejuízo. “Neste caso, a decisão pode levar anos. Muitas vezes, o proprietário poderá até conseguir uma vitória na Justiça, mas terá que enfrentar outra luta para receber uma indenização do estado ou município”, frisa.

Dorival Alves de Sousa diz ainda que, na maioria dos casos, não há necessidade de uma cobertura específica para esse tipo de dano, pois uma apólice comum já contempla esse evento. “Provavelmente, a seguradora irá pagar e, posteriormente, acionar judicialmente, com uma ação de regresso, o estado ou município responsável pela via”, acentua.

Ele aconselha a todos que compram um veículo zero km a não retirar o seu carro da concessionária sem, antes, contratar um seguro para garantir a reposição do bem pelo valor pago.

Isso porque, se retirar o veículo sem o seguro, o proprietário perde o direito à cotação de zero km.

Por fim, ele destaca a importância de se contatar com a assessoria de um corretor de seguros, para garantir um amparo legal e ter a quem recorrer em caso de acidente. “Esse profissional irá orientar o segurado na contratação da apólice, indicando qual o melhor caminho, apontando o custo benefício. Somente o corretor conhece bem as condições gerais e pode cotar o seguro e avaliar o que é melhor para o segurado”, observa.

Para o presidente do Sincor-DF, é fundamental ter alguém a quem recorrer no momento de acidente e receber orientações sempre que necessário sobre alterações no contrato. “Assim, o segurado estará tranquilo, evitando problemas”, conclui.

Foto: r7.com

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