Notícias | 9 de setembro de 2005 | Fonte: Seguros.com.br

Resseguro ainda é pouco utilizado no Brasil

Dados da Fenaseg indicam que, no Brasil, em comparação a outros países latino-americanos, a demanda por resseguro ainda é muito baixa. No ano passado, por exemplo, do prêmio total de seguro, que somou R$ 45 bilhões, apenas R$ 2,8 bilhões foram cedidos ao IRB-Brasil Re, ou seja, apenas 6,3%.

Os seguradores atribuem esse baixo percentual à alta capacidade retentiva das empresas nacionais. Além disso, as três maiores carteiras de seguros (vida, automóvel e saúde), que geram o equivalente a 77% da receita total do setor, não requerem cobertura significativa de resseguro.

Na próxima sexta-feira, a Fenaseg vai promover, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, seminário no qual será discutida a proposta de instalação de um Centro Internacional de Resseguros no Rio de Janeiro.

Especialistas acreditam que esse centro poderá transformar o Brasil em um grande pólo de negócios de seguros e resseguros na região, e, ao mesmo tempo, ser um marco importante na revitalização econômica do Rio de Janeiro.

A proposta da criação do centro vem sendo discutida desde 1997, quando foi apresentada, através de um estudo encomendado pela Fenaseg e pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) à Delphos Serviços Técnicos. Agora, com a perspectiva de abertura do mercado de resseguros, a proposta ganha corpo novamente: “neste momento de reformas, de evolução, cabe uma séria reflexão sobre o sistema de cessão de responsabilidades, no qual prevalece a idéia do Centro Internacional de Resseguros”, afirma José Américo Peón de Sá, membro do Conselho Consultivo e da Comissão de Resseguro da Fenaseg.

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