O governo pretende usar a CPI dos Correios para avançar na privatização do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). Com negócios no exterior de cerca de R$ 900 milhões ao ano, o IRB está sendo investigado pela comissão depois das denúncias de que a autarquia era obrigada a pagar mesada para o PTB. Toda a diretoria foi afastada e hoje o IRB está sob o comando de Marcos Lisboa, um dos principais auxiliares do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. No relatório parcial sobre a autarquia, que deverá ser apresentado até o fim deste mês, os integrantes da CPI pretendem propor “um novo redesenho” para o IRB, além de apontar as eventuais irregularidades que surgiram ao longo das investigações. A interlocutores na comissão, o ministro Palocci pediu empenho para que a CPI dê respaldo para facilitar a privatização da autarquia. Os relatório parciais da CPI dos Correios e as recomendações da Comissão não ficarão restritos ao IRB. Segundo o presidente da Comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), a CPI também vai sugerir uma proposta de reforma política, que já está sendo elaborada pelo jurista e ex-ministro Miguel Reali Júnior. “Outra proposta que pretendemos fazer é dar sugestões para a melhoria do controle do sistema financeiro”, diz Delcídio.
Relatório vai sugerir redesenho do IRB
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