Notícias | 8 de julho de 2020 | Fonte: CQCS

Recuo da Susep em suspender a aplicabilidade da norma 382 já é um alento para os Corretores

No “Pare e Pense” desta terça-feira, dia 7, o fundador do CQCS, Gustavo Doria Filho, falou sobre a Resolução 382. Para Gustavo “Estamos melhor do que imaginávamos”. Ele lembrou que houve um recuo da Susep que decidiu suspender a aplicabilidade da norma até dezembro. “Já é um alento”, disse ele.

O fundador do CQCS ressaltou a insegurança jurídica da questão que foi percebida pela Fenacor que acionou a justiça por conta das irregularidades na estruturação da ação sobre o cliente oculto e a informação da margem de comercialização na hora da proposta. “O presidente da Fenacor, Armando Vergílio, disse que um servidor público vai mentir pra executar o seu papel. No mínimo estranho, uma maneira de regular diferente”, destacou.

Para Doria, a questão da remuneração  do corretor já estava pactuado. “Se o segurado quiser saber, o corretor tem que falar. Então, pra quê trazer essa informação, quando provavelmente a única pessoa interessada seria um outro corretor que quer tomar o negócio. Por quê?”, questionou.

Ele disse que o segurado não quer saber quanto o corretor está ganhando. “Na maioria das vezes, é outro corretor que pega essa informação só pra baixar a margem de lucro. Isso precisa mudar. Essa transformação resolve de vez o problema”, defendeu.

Para Doria, o fundamental agora é ficar atento primeiro de como a Susep vai se comportar em relação a esse tema. “Em tempo de pandemia, deviam estar pensando em outras coisas, tem muitas coisas pra resolver, o sandbox voltou agora. Esse assunto é importante”, destacou.

Ele considera que a Susep tem 6 meses para aplicar ou não a resolução. “Estamos no Brasil. Muita coisa pode mudar, inclusive a própria Susep mudar de opinião. A Susep podia entrar em um período de maturidade como boa parte do governo está entrando”, opinou.

O fundador do CQCS destacou que o corretor precisa parar de tentar tomar o negócio do outro por preço. “Briga de cliente por preço não é qualidade nem serviço. Se o corretor existe é porque o segurado acredita que o corretor pode cuidar do patrimônio dele”, ressaltou.

E, ao final, Gustavo Doria provocou uma reflexão aos corretores: “Pense junto comigo: pare, pense e reflita. Será que o segurado está preocupado quanto você está tendo de remuneração em um negócio fechado? Eu acho que não. Ou seja, o futuro não está nem na mão da Susep, nem na justiça: está na sua mão, corretor. Vamos mudar o jogo?”, disse.

 

Assista o Pare e Pense na íntegra

 

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