Pesquisa realizada pela Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg), com base em dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mostra que o faturamento do mercado de seguros em sete meses, na grandeza de R$ 27,7 bilhões, foi, em termos reais, ou seja, descontada a inflação medida pelo IGP-M, 1,3% maior que o montante contabilizado até julho de 2004. Nominalmente, as vendas cresceram 11%.
Ainda de acordo com o levantamento da Fenaseg, a receita pelo critério de prêmio ganho, de R$ 18,3 bilhões de janeiro a julho, também registrou expansão real, da ordem de 2,4%. Já os sinistros retidos até julho, que ficaram na casa de R$ 12,4 bilhões, evoluíram abaixo dos prêmios ganhos.
As indenizações pagas, segundo as contas da Fenaseg, subiram 1,9% no acumulado do ano, frente aos sete primeiros meses de 2004, descontada a inflação do período. Sem os cálculos sobre os efeitos do IGP-M, os sinistros aumentaram 11,6%.
Com os dados agora divulgados pela ANS, verifica-se que as vendas nominais do seguro-saúde cresceram 11,7%, com faturamento de R$ 4,811 bilhões até julho, contra os R$ 4,306 bilhões dos sete primeiros meses de 2004.
Já os sinistros retidos evoluíram 11,9%, no mesmo período, ao atingir R$ 4,175 bilhões.O índice de sinistralidade saltou de 87,8%, em julho do ano passado, para 95,6%, em julho último.