Notícias | 28 de março de 2014 | Fonte: CNseg

Receita de RC, na casa de R$ 1,3 bilhão, ainda pode dar saltos no País

Especialista explica subscrição, precificação e regulação de sinistros nesta modalidade

Criado para evitar perdas financeiras decorrentes de danos materiais, corporais ou morais, além de pagar custas judiciais e lucros cessantes dos seus segurados, o ramo de Responsabilidade Civil fechou com faturamento de R$ 1,3 bilhão no ano passado. Apesar da receita na casa de um bilhão, a cifra está aquém do potencial de negócios, já que os prêmios cobrados são bastante reduzidos em relação aos riscos assumidos. Para se ter ideia, as empresas que adquirem R$ 1 milhão em capitais segurados pagam prêmios anuais entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. Caso queiram quintuplicar a importância segurada, alcançando R$ 5 milhões, o prêmio a ser cobrado vai oscilar de R$ 68 mil a R$ 70 mil.

As informações foram dadas pelo presidente da Comissão de Responsabilidade Civil da Fenseg, Márcio João Guerrero, no painel sobre “Subscrição, precificação e regulação de sinistros de Responsabilidade Civil”, durante o 2º Seminário Direitos & Deveres do Consumidor de Seguros, evento promovido, nesta quinta-feira (27), em Porto Alegre, pelo Instituto Nacional de Educação do Consumidor e do Cidadão (Inec), com apoio da CNseg e da Escola Nacional de Seguros.

Nas gôndolas das seguradoras, existem coberturas para as mais variadas necessidades dos clientes, disse o especialista, citando, por exemplo, a apólice de Responsabilidade Civil Geral, a mais demandada- no ano passado arrecadou R$ 800 milhões-, o RC Diretor (D&O)- cuja receita alcançou R$ 300 milhões-, e o RC Profissional (com algo pouco acima de R$ 100 milhões). As seguradoras ainda oferecem proteção para os danos provocados pelos produtos (RC Produto), acrescentou ele, destacando os critérios adotados na sua precificação, como volume de venda, por exemplo.

Guerrero lembrou que o RC é uma eficiente ferramenta de gestão, ao prevenir perdas, administrar crises, oferecer suporte pós-sinistro e melhorar o relacionamento das empresas com seus consumidores. “Minimizar prejuízo está no DNA das seguradoras que atuam no ramo de RC”, concluiu o especialista, ao assinalar que os produtos dessa linha agregam valor e devem ser contratados pelas empresas e profissionais liberais, com assessoria de corretores de seguros especializados.

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