Real lucra R$ 439 milhões no primeiro semestre

O Banco Real e as empresas do ABN Amro no Brasil registraram lucro líquido de R$ 439 milhões no primeiro semestre de 2003, 23% a menos que os R$ 573 milhões dos primeiros seis meses do ano passado.
De acordo com o banco, a redução se deve à desvalorização do dólar, o que impactou a posição de hedge (investimentos no exterior), causando um aumento na linha de impostos. O resultado operacional alcançado no primeiro semestre foi 61,4% maior que o registrado no mesmo período de 2002, atingindo R$ 744 milhões.
A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido no semestre foi de 16,5% a.a. A carteira de crédito cresceu 24,3%, atingindo R$ 18,2 bilhões ao final de junho de 2003. O Varejo, que representa mais de 60% dos créditos, registrou variação positiva de 19,2% em relação ao primeiro semestre de 2002.
O nível de qualidade da carteira apresentou-se estável, registrando 85,1% dos créditos classificados nos níveis de AA a B em junho de 2003, contra os 85,4% registrados ao final do 1º semestre de 2002. Os ativos totais atingiram R$ 39,6 bilhões, crescendo 7,9% em relação ao total registrado em junho de 2002. A rentabilidade sobre os ativos foi de 2,3% a.a..
O total de recursos de terceiros administrados pelo banco, através de depósitos, fundos de investimento e carteiras administradas, atingiu R$ 33,6 bilhões em junho de 2003, crescimento de 14,3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Os fundos de investimento registraram saldo de R$ 11,615 bilhões, contra os R$ 15,317 bilhões de junho de 2002. Já os depósitos cresceram de R$ 12,49 bilhões em junho de 2002 para R$ 18,6 bilhões em junho de 2003, apresentando uma taxa de crescimento de 50,2%.