Notícias | 18 de março de 2019 | Fonte: Revista Apólice

Proteção digital para consumidor tende a se tornar item obrigatório para empresas

Mais de 60% das pessoas levam esse item em consideração no momento de avaliar uma marca

O que você faria se fosse vítima de um crime cibernético? Se a sua resposta é que não se sente preparado para resolver problemas causados por esse tipo de crime, você pensa como 75% das 13 mil pessoas ouvidas, em 12 países, para a pesquisa “SOS para Crimes Cibernéticos”, da Affinion.

Outro dado interessante do estudo é que conhecimento sobre crimes na internet não significa, necessariamente, investimento em proteção digital. Embora 70,2% das mulheres e 63,7% dos homens entrevistados, em média, tenham conhecimento sobre crimes de fraudes em compras, roubo de identidade, vazamento de dados e outros crimes cibernéticos, 33% das pessoas desconhecem o risco de utilizar a mesma senha em várias contas, por exemplo, o que é um procedimento básico de segurança.

“O Brasil é o país com o maior índice de preocupação em relação aos crimes cibernéticos: 87%, muito acima da média global, que é de 61%. Mesmo assim, muitos entrevistados ainda se apegam às medidas básicas para proteção digital, como software (69%) e firewall (58%), enquanto apenas 16% investem em proteção contra fraudes de identidade, a principal causa de preocupação para 57% dos brasileiros”, sinaliza Cesar Medeiros, Country Manager Brazil da Affinion.

Segundo o executivo, reside aí uma das principais oportunidades para as marcas: proteção digital para o consumidor, uma vez que 64% das pessoas ouvidas na pesquisa dizem que teriam uma impressão mais positiva da empresa que os apoiasse na solução de um crime cibernético.

“Crimes cibernéticos não causam apenas prejuízos financeiros. Podem afetar a integridade, a segurança pessoal, a reputação, a avaliação de crédito e até mesmo as perspectivas de emprego. Por isso, as empresas precisam entender que a relação com o consumidor não pode se resumir na compra e venda de um produto ou serviço. A proteção digital para o consumidor deixou de ser um item opcional. Ou seja, uma situação de crise online também pode significar confiança do consumidor em longo prazo”, revela Medeiros.

Bancos e seguradoras como aliados

Embora o recado de investir em proteção digital para o consumidor valha para todas as empresas, em qualquer segmento, os bancos e as seguradoras levam vantagem, segundo a pesquisa.

Isso porque 67% das pessoas entrevistadas afirmam que contariam com uma instituição financeira para ajudar a impedir crimes cibernéticos, enquanto 63% se apoiariam nos bancos para detectar esse tipo de crime e 64% confiariam nessas instituições para solucionar crimes cibernéticos.

Já para as seguradoras, um em cada três entrevistados confiaria nessas empresas para impedir (33%), detectar (31%) e remediar (37%) crimes cibernéticos.

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