Notícias | 24 de maio de 2021 | Fonte: Aluizio Melo de Oliveira Diretor Executivo da AMO Corretora e Criador do NetVida

Prosperidade do Corretor 

Energia! Ou sobre como promover o conhecimento dos componentes de sua geração, da capacidade de transmissão, da ação de seus condutores e semicondutores, da operação de seus transformadores, isolantes e de suas redes de distribuição até chegar ao consumidor final para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e da sociedade.

Não. Não estou falando de usinas de produção de energia elétrica. Apenas tomo delas emprestados seus conceitos para aplicação figurada a um outro tipo de “energia” denominada SEGURO DE VIDA.

Substitua-se a palavra que inicia o primeiro parágrafo desta matéria- Energia! – por “Seguro de Vida!” e se verá que todos os componentes do “sistema elétrico” continuam a fazer por analogia o mesmo sentido, se aplicados a nosso papel profissional. Se não, vejamos. 

Esta reflexão me ocorreu a partir de recente reunião virtual promovida pela União dos Corretores de Seguros de São Paulo – UCS/SP, tendo como palestrante o extraordinário Rogério Araújo, da TGL Consultoria. Mais precisamente, ela nasce a partir de um, digamos, certo desapontamento manifestado por Rogério naquela ocasião segundo o qual, os esforços dispendidos em inúmeras palestras, lives, congressos e seminários sobre o assunto resultam ainda em bem pequena adesão e cooptação dos Corretores ao seguro de vida. 

Esta constatação, na minha ótica, parece sugerir que alguma coisa não está funcionando bem nessa cadeia de “transmissão”, fazendo-se necessário um diagnóstico correto que permita aplicar o remédio adequado com vistas à cura dessa dor. 

Noutras palavras, é preciso identificar na rede de transmissão do conhecimento as falhas e os isolantes que “cortam” sua condução. Onde os condutores, ou semicondutores, estão sendo obstruídos? Quais são os pontos de breakdown na linha de transmissão que impedem que corações e mentes de cerca de 85% dos Corretores sejam iluminados pela “energia” do conhecimento transformador do seguro de vida?

O propósito aqui não é pensar o seguro de vida como proteção para as famílias, mas como instrumento para a virada de chave na vida dos Corretores de seguros. O foco é a prosperidade dos colegas de profissão até porque, afinal de contas, quanto mais os houver dedicados ao seguro de vida, mais pessoas e famílias se tornarão beneficiadas e protegidas…

Há hoje modelos, ferramentas e estratégias que funcionam à perfeição e que resultam em crescimento exponencial da carteira de seguros de vários colegas especialistas que, além de os praticarem com sucesso, não se furtam de, generosamente, disponibiliza-los para o conhecimento e uso de todos. 

Mas essa “cadeia de distribuição” colaborativa e eficaz encontra-se em estágio muito restrito e ainda circunscrita a poucos, sendo estes poucos os menos necessitados, posto que já são especialistas no assunto. Apenas à guisa de ilustração, vale registrar que apenas 41 profissionais estiveram presentes nessa sala de reunião da UCS-SP… e todos eles bem versados na matéria.

Isto é bom? Sim. Claro que é? Mas, ainda muito longe de ser o suficiente para se ampliar a rede de “transformadores” sociais através do seguro de vida. 

Solução? Não tenho a menor pretensão de ter. Apenas proponho aqui a reflexão, na esperança de que, se a questão for boa, ela possa trazer no seu bojo algum germe de solução. 

Meu intuito é chamar a atenção para a necessidade de um olhar mais acurado sobre nossa própria ação, de modo a contribuir para a maior eficácia da “rede de distribuição” e para ampliar a capacidade dos “geradores” da energia chamada SEGURO DE VIDA, que são as dezenas de milhares de Corretores de seguros que, por não o conhecerem o quanto baste, deixam de se engajar efetivamente na sua oferta.

Por isso, deixo aqui se não um desafio motivador, ao menos este desabafo provocador.

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