Notícias | 9 de janeiro de 2006 | Fonte: Fonte: Gazeta Mercantil

Projeção do mercado é de aumento de 10% nas vendas em 2006

Projeção do mercado é de aumento de 10% nas vendas em 2006

São Paulo, 6 de Janeiro de 2006 – Transparência e comunicação. Essas são as palavras que vão nortear a atuação das empresas de títulos de capitalização em 2006. O setor passará a ter novas regras, com termos mais simples, e também produtos segmentados. A expectativa é de que as novas propostas do setor sejam aprovadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) ainda no primeiro semestre do ano, disse Rita Batista, presidente da Comissão de Capitalização da Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg).

O projeto prevê quatro modalidades: o título de capitalização clássico, com retorno do valor pago ao final de um período, corrigido monetariamente; o título com compra programada, voltado para a aquisição de bens; o título popular, com foco no aspecto lúdico dos sorteios; e o empresarial, vendido como um incentivo à comercialização de bens e serviços.

Resgate para o consumo

A expectativa de crescimento em 2005 é de 5%, comparado ao faturamento de 2004. “Em 2005 houve crescimento de consumo, o que geralmente faz com que as pessoas resgatem os títulos para comprar ou investir. Mas historicamente, quando isso ocorre, no ano seguinte o setor volta a crescer”, disse. As reservas das empresas de capitalização até novembro somaram R$ 10,4 bilhões, uma alta de 14,8%. A expectativa é encerrar o ano com crescimento de 15%.

A meta para 2006 é ter um crescimento em vendas de 10%. “O mercado ainda é muito pequeno diante do potencial de vendas que tem. O brasileiro não tem o hábito de poupar e adora sorteios, dois fatores que beneficiam os títulos de capitalização”, disse. Segundo a executiva, a comunicação do setor será dirigida para despertar no consumidor a necessidade de guardar dinheiro, buscando trazer um motivo para incentivar a poupança, como a compra de um bem, com carro, casa, eletrodoméstico, entre outros.

Em termos de rentabilidade, Rita informou que as principais empresas do setor já têm por princípio a devolução de 100% do valor investido. Mas ainda há os que devolvem menos, justificando que a parte retida foi gasta com os sorteios. “Precisa ficar claro para o consumidor que ele receberá menos do que investiu. Por isso a comunicação será uma prioridade para o setor”.

Balanço de novembro

As reservas do setor de capitalização cresceram em novembro 14,8% sobre o mesmo mês do ano passado, totalizando R$ 10,4 bilhões. Quanto ao faturamento, o setor acumula, até novembro de 2005, uma receita de R$ 6,2 bilhões, o que indica uma expansão de 4,2%.

De acordo com Neival Rodrigues Freitas, diretor de capitalização da Fenaseg, os produtos de capitalização vêm ganhando espaço por estarem disponíveis para todas as classes sociais e atenderem a necessidades específicas dos consumidores. “As companhias que atuam no setor estão atentas a esses fatores, o que tem permitido uma significativa expansão do mercado e o reforço na difusão do conceito de capitalização, cujo objetivo é estimular o hábito de poupar nos brasileiros”, destaca.

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