Notícias | 28 de julho de 2016 | Fonte: CQCS

Programa de Educação da CNSeg quer empoderar consumidor

Empoderamento é a palavra de ordem e também chegou ao mercado segurador. A Confederação Nacional de Seguros fez o pré-lançamento do Programa Educação em Seguros. A entidade pretende disseminar o conhecimento sobre seguros que é diferente sobre conhecimento financeiro.

Desenvolvido pela entidade, o objetivo do programa é ampliar o conhecimento sobre o setor levando informação para diversos setores da sociedade: consumidores, empresas, técnicos do governo, de associações e órgãos de defesa do consumidor.

O presidente da CNSeg, Marcio Coriolano, mostrou dados estatísticos de 2015 que dão dimensão do mercado brasileiro de seguros. Em 2015, as vendas totalizaram R$ 350 bilhões, 6,2% do PIB, o que confere ao Brasil o primeiro lugar no ranking de seguros da América Latina e o 13º no mundo. As indenizações somaram R$ 229 bilhões no ano passado, o que equivale a uma vez e meia o PIB do Uruguai, destaca o executivo. Em reservas técnicas, o setor acumula R$ 789 bilhões, aplicados predominantemente em títulos de renda fixa.

Ele lembrou que o desempenho poderia ser melhor. Afinal apenas 25% da população tem planos de saúde, 26% de carro, 14% de residências têm seguro e só 15% da área cultivada tem seguro agrícola. “Esses números mostram que as seguradoras ainda têm muito a conquistar”, disse.

O programa de educação a ser desenvolvido pela entidade é conceitual pois tem como princípio a divulgação do seguro, não um produto específico. A ideia é divulgar como funciona o seguro, quais as proteções que são ofertadas, como identificar os riscos aos quais se está exposto e ter informações relevantes para tomar uma decisão consciente na hora da compra — é o grande aliado das seguradoras. “Ter consumidores conscientes e empoderados é a aposta mais sustentável e de longo prazo que um setor pode fazer”, avaliou o executivo.

Durante a apresentação feita a jornalistas, Coriolano disse que entre os desafios do setor que recebeu atenção do programa, está a importância em fornecer informações relevantes aos consumidores e à sociedade em geral para a tomada de decisão em relação a compra de proteção financeira. São 21 ações intituladas de transformadoras, que atuarão nas mais variadas frentes, mas que no geral visam ampliar o conhecimento e a percepção sobre seguros e sua importância na vida pessoal, familiar e em toda a sociedade, incluindo cartilhas para a população, dados relevantes do mercado mundial ao Ministério da Fazenda – já que o mercado segurador ainda não é visto pelo governo como um aliado – , dados aos órgãos de defesa do consumidor, ao poder judiciário, entre outros.

Entre as ações do programa há livretos, games interativos, radio web, seminários, campanhas na mídia, pesquisa de mercado, simuladores financeiros. Tudo voltado para a educação  “É um programa que tem começo, mas não tem fim”, finaliza Coriolano.

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