Notícias | 13 de novembro de 2020 | Fonte: CQCS

Produto ganha notoriedade durante pandemia e seguradoras passam a investir

A pandemia fez alguns produtos da indústria de seguros passarem por uma mutação muito mais profunda, sob efeito das transformações ocorridas durante combate ao coronavírus. Nesse cenário, os ramos massificados e os microsseguros têm se tornado peças-chave para suprir as lacunas de proteção das classes com menor poder aquisitivo, como serviços de saúde. As informações são do site Valor Econômico, em matéria publicada dia 12/11.

Também se revelam um laboratório de ensaio de novos modelos de atendimento e serviços que tiram os produtos habituais do setor da tradicional passividade.

“Quando a gente se depara com uma situação tão dura como é a pandemia, isso desperta a população para a questão do risco e para as escolhas que devem ser feitas”, disse o presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada, Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Marcio Coriolano ao Valor. “E [o medo] atacou to mundo indistintamente, não teve estrato de renda, nem classe social”, completou o presidente.

Segundo Coriolano, esse ambiente tem impulsionado uma busca por serviços diferenciados e a necessidade de maior acesso aos produtos. Nos cálculos da CNseg, o mercado de seguros para baixa renda soma cerca de 100 milhões de indivíduos adultos.

No cenário de pico da pandemia, a Axa e a Pernambucanas, que renegociaram a parceria de distribuição de seguros no fim do ano passado, decidiram criar produtos que vão muito além das indenizações em caso de sinistros. O microsseguro “Cuidar Mais Pernambucanas” agrega serviços de saúde, que o cliente pode utilizar a qualquer momento, às tradicionais coberturas de doenças graves e invalidez.

A solução possui uso ilimitado de consultas de telemedicina além de descontos em atendimentos presenciais, exames e medicamentos em uma rede de prestadores cadastrados.

De acordo com Erika Medici, CEO Da Axa, a ideia não é substituir o plano de saúde, um produto com abrangência e complexidade muito maiores. “Queremos oferecer um apoio básico, que possa suprir a necessidade de atendimento específico para os usuários”, explica.

Ainda de acordo com o Valor, outra companhia, a Icatu Seguros, lançou em maio uma parceria com o Banco do Nordeste (BNB) para a distribuição de microsseguros. “O propósito da companhia ganhou ainda mais relevância durante a crise atual, no caso do acordo com o BNB, de democratizar o acesso a produtos de vida e previdência”, afirma o CEO da companhia, Luciano Snel. Para o executivo, “a experiência é o produto atualmente”.

Para Snel, “com a pandemia veio a tona essa questão da vulnerabilidade e vemos uma demanda crescente por serviços agregados” nos seguros.

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