O setor de seguros conseguiu registrar uma arrecadação de R$ 121 bilhões no primeiro semestre de 2020, o que representa uma queda de 3,5% na comparação com o período anterior. Segundo a última edição do Conjuntura CNseg, o primeiro trimestre foi de resiliência, já que o setor cresceu 7,8%, enquanto o segundo trimestre teve redução de 13,8% na arrecadação.
O estudo ainda aponta que abril teve queda de 21,4%, com relação a março, mostrando uma sensibilidade mais forte ao ciclo pandêmico. Já o mês de maio mostrou alguma recuperação, com aumento de 11,4%, comparado a abril.
Na análise entre junho de 2020 e o mesmo mês do ano passado, o aumento foi de 6,7%. No período, o segmento de Danos e Responsabilidades avançou 18,5%, puxado pela recuperação do ramo de Automóveis e do Patrimonial Massificados. Os ramos de Responsabilidade Civil (19,8%), Rural (25,2%) e Marítimos e Aeronáuticos (28,4%) tiveram boa contribuição. Porém foi no segmento de Pessoas que o setor teve desempenho regular: os planos de vida risco reduziram, enquanto os planos de acumulação avançaram timidamente.
“No acumulado do semestre, comparado ao mesmo período de 2019, o seguro de Automóvel exibe queda provocada pelas restrições à mobilidade das pessoas. Já a arrecadação do Ramo Patrimonial, sustentada pelos seguros massificados no passado, agora teve seu resultado positivo puxado pelos grandes riscos”, revela o presidente da CNseg, Marcio Coriolano.
Confira a 25ª edição da Conjuntura CNseg.
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