Notícias | 3 de maio de 2004 | Fonte: Folha de São Paulo

Previdência privada pode ganhar ‘blindagem’

A explosão da demanda por planos de previdência -o mercado cresceu quase dez vezes desde 1997, totalizando R$ 50,8 bilhões em aplicações- fez aumentar a preocupação com a segurança desses investimentos. As entidades e os órgãos reguladores do setor estudam formas de criar uma “blindagem” nessas aplicações para evitar que o dinheiro dos investidores vá para o ralo caso a empresa responsável pelo plano quebre.

Atualmente, todo o dinheiro aplicado nos PGBLs (Plano Gerador de Benefícios Livres) e nos VGBLs (Vida Gerador de Benefícios Livres) -os modernos planos de previdência privada lançados em 1998 e 2002- vai para um fundo de investimento em nome da seguradora. Se ela for à lona, os recursos dos investidores entram na massa falida. Nos fundos de investimento comuns, como os DI ou renda fixa, o dinheiro é aplicado em nome do investidor, que se torna cotista do fundo.

Se o banco quebrar, o fundo é transferido para outro gestor, sem prejuízo para os cotistas. “O principal risco dos planos de previdência privada é a quebra da empresa responsável pelo plano, seja uma seguradora, seja uma empresa de previdência ligada a um banco ou um banco”, alerta o consultor Mauro Halfeld. “Por isso o investidor deve sempre buscar instituições sólidas”, diz.

Preocupada em aprimorar a segurança do sistema, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) -órgão regulador do setor- e a Anapp (Associação Nacional da Previdência Privada) -que representa as empresas- estão estudando formas de “blindar” essa aplicação.

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