O setor de previdência privada aberta está deixando cada vez mais de lado os planos de longo prazo, ou tradicionais, como são chamados no mercado. Segundo pesquisa realizada pela Associação Nacional de Previdência Privada (Anapp), da receita total acumulada de janeiro a maio – da ordem de R$ 7,2 bilhões,– mais da metade (52%) foi gerada pelo VGBL, que, para muitos, sequer pode ser considerado um plano de previdência, enquanto o PGBL respondeu por uma fatia de 27% e os planos tradicionais por apenas 21%.
O levantamento indicou ainda um crescimento de 45% das reservas técnicas, que em maio somavam pouco mais de R$ 50,8 bilhões. Já a carteira de investimentos teve um variação de 39,8% entre os dois períodos comparados, atingindo o patamar de R$ 54,1 bilhões em maio deste ano.
O patrimônio acumulado nos planos VGBL já chega a R$ 12,2 bilhões; no PGBL, soma R$ 13,6 bilhões; e nos planos tradicionais, cerca de R$ 27,8 bilhões.
Por tipo de planos, a fatia correspondente aos planos individuais caiu de 78% para 76%, enquanto a dos planos empresariais passou de 18% para 20%. A comercialização de planos para menores de idade manteve-se estável na faixa de 4%.